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Coordenador da Frente Ambiental do Congresso entra na briga pela ZFM

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14/09/2020

Fonte: BNC Amazonas

O presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e coordenador da Frente Ambientalista no Congresso, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), saiu em defesa da Zona Franca de Manaus no debate sobre a reforma tributária.

Para ele, a Zona Franca precisa ter tratamento diferenciado na aprovação de uma proposta de reforma tributária no Congresso.

Destacou que não dá para tratar os produtos, por exemplo, da manutenção da floresta da mesma forma que trata outros setores da economia.

“O estado da Amazônia que menos desmatou é o mais industrializado por causa da Zona Franca de Manaus”, defendeu.

Segundo ele, o Amazonas conseguiu segurar o desmatamento da floresta por conta da política tributária.

“Então, e importantíssimo que a gente faça esse debate. O relator (deputado Aguinaldo Ribeiro PP-PB) está muito sensível a esse tema e a gente está discutindo com os deputados para que possamos chegar a uma proposta consensual”, afirmou em entrevista ao programa Amazônia em Pauta, da TV Gazeta.

Comissão Verde

O deputado destacou o papel do colegiado do qual participa para elaborar uma pauta verde na Câmara dos Deputados, designado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ele diz que a comissão foi reforçada pelos deputados Bosco Saraiva (Solidariedade), Sidney Leite (PSD) e Átila Lins (PP), todos da região.

“O que eu propus ao presidente a Câmara, que criou um grupo de trabalho, com deputados da Amazônia, para que a gente possa debater projetos que reduzam impunidades para as pessoas que desmatam”, afirmou.

Outro trabalho da comissão, segundo o parlamentar, será segurar o que ele chama de pautas ruins para o meio ambiente.

Ele diz que a estratégia é a valorização da floresta em pé; “O setor agrícola entendeu a importância disso. Sem a Amazônia não tem chuva no Sudeste e nem no Centro-Oeste. As chuvas da Amazônia são trazidas pelas correntes de ar. A agricultura precisa da floresta”, disse.

Portanto, como valorizar e manter a floresta em pé é o grande desafio. “Nós temos que criar uma economia para a floresta que envolvam o turismo, a exploração de recursos madeireiros e não madeireiros como castanha e açaí”, propôs.

“Até mesmo por que o mundo passa pelo momento difícil de mudanças climáticas e onde a manutenção de florestas é importante para todos”, concluiu.

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