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Contratações temporárias devem mobilizar mercado na Páscoa

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18/02/2022

A Asserttem (Associação das Empresas de Trabalho Temporário), prevê mais de 700 mil vagas temporárias no 1º trimestre de 2022, a nível nacional. Somente na Páscoa, deverá movimentar cerca de 14 mil oportunidades no formato de trabalho. A data trará reflexo no comércio, setor que concentra a demanda por mão de obra no período.

Cilene Herbster, diretora regional Norte da Asserttem, destaca que a região Norte segue com o maior número de contratações no setor da indústria, principalmente na cidade de Manaus, em razão da Zona Franca. Mas a época mais doce do ano vai turbinar o mercado.

“A expectativa é positiva para os primeiros 3 meses de 2022, onde as contratações serão puxadas pela Páscoa. O trabalho temporário é muito utilizado em datas sazonais, como por exemplo: Natal, Mães, Pais, Páscoa, entre outras, períodos em que a indústria e o comércio necessitam reforçar as equipes de produção e de vendas, respectivamente, para atender ao aumento da demanda. Além disso, acreditamos na redução da inflação e na queda do dólar, que contribuirão para a melhoria desse resultado”, considerou.

Segundo a entidade, em 2022, a Páscoa vai surpreender positivamente por causa da aceleração da indústria de chocolate desde dezembro do ano passado.

Ainda de acordo com Cilene, as empresas conseguem acompanhar a oscilação do mercado, garantindo flexibilidade de gestão, rapidez, eficiência, segurança econômica e jurídica, tanto para as empresas, quanto para os trabalhadores temporários.

Apesar dos índices, o cenário é de cautela para o presidente da Asserttem, Marcos de Abreu. “A associação segue cautelosa em suas projeções, já que também espera um decréscimo nas contratações pela indústria em fevereiro e março. “Além disso, ainda encontram dificuldade em encontrar mão de obra nos pequenos municípios brasileiros, dificultando as contratações temporárias”, frisou..

Saldo positivo

O mês de janeiro deste ano gerou 202.220 mil vagas temporárias, um aumento de 13,2% em comparação com o mesmo período de 2021. Segundo a Associação, neste primeiro trimestre, o destaque nas contratações de janeiro foi o setor de serviços. No mês, o setor da indústria foi responsável por (55%) das contratações temporárias, seguido pelo de serviços (35%) e comércio (10%). O resultado para o mês de janeiro deste ano foi o melhor desde o início da série histórica, em 2014.

“Este resultado foi uma grata surpresa, pois estávamos cautelosos de como seria o resultado deste 1º trimestre e vimos que ele deve surpreender positivamente se tomarmos janeiro como base”, diz Abreu.

“Prevíamos uma redução nas contratações devido à pandemia e inflação. Mas, nenhum desses fatores foram suficientes para segurar as contratações temporárias no mês de janeiro”, explica o presidente da associação. “Os fatores climáticos anteciparam a colheita de soja, o que impactou nas contratações da indústria de alimentos. Além disso, a melhoria na recepção de componentes importados da China liberou a indústria para produzir neste período do ano”, completa.

Papel fundamental

Para a Associação, está claro que as empresas têm se apoiado na modalidade do Trabalho Temporário para se manterem fortes no mercado e atenderem suas demandas. Mas, sem os altos custos de contratos CLT.

“O Trabalho Temporário confere a elas, neste momento, o que precisam que é flexibilidade de gestão, por sua rapidez, eficiência e segurança econômica e jurídica tanto para as empresas quanto para os trabalhadores”, reforça Abreu.

Tanto é que na modalidade do Trabalho Temporário, a empresa com a necessidade transitória arca com a folha de salário e a previdência social do trabalhador, que tem custo menor do que no regime CLT. “Cabendo à agência de Trabalho Temporário apenas a intermediação da contratação entre empresa e trabalhador”, orienta.

Por fim, Abreu destaca a importância da modalidade no combate ao desemprego. “O Brasil abriu 2,7 milhões de postos de trabalho com carteira assinada em 2021, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Destes, cerca de 594 mil passaram pela modalidade do Trabalho Temporário antes de serem efetivados. Um número expressivo”, conclui.

Saiba mais

O Trabalho Temporário, regido pela Lei federal 6.019/74 e regulamentado pelo decreto 10.854/2021, mantém crescimento nas contratações, pois se mostrou grande aliado das empresas e dos trabalhadores, principalmente em razão da pandemia, tanto que o resultado de janeiro deste ano gerou 202.220 mil vagas temporárias, um aumento de 13,2% em comparação com o mesmo período de 2021, foi o melhor desde o início da série histórica, em 2014.

Fonte: JCAM

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