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Consumidores gastam em novos smartphones

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06/02/2014

A expansão nas vendas de dispositivos conectados em 2013 foi liderada pelos smartphones, que avançaram 120%, com 34 milhões de aparelhos. De acordo com Bruno Freitas, supervisor de pesquisa da IDC, as medidas de desoneração de impostos para aparelhos fabricados no país influenciaram os consumidores a comprar um telefone novo. "Os preços não caíram os 30% previstos, mas o consumidor se animou em trocar de aparelho", disse Freitas. A redução de preços ficou na faixa de 10%.

Os fabricantes de tablets, smartphones, notebooks e desktops colocaram no mercado brasileiro 57 milhões de unidades destes aparelhos em 2013, um crescimento de quase 70% na comparação com 2012, segundo a empresa de pesquisa IDC.

A companhia mede a quantidade de aparelhos que os fabricantes entregam para distribuidores e varejistas, o 'sell-in'. Não entra na conta as compras feitas pelo consumidor, o 'sell-out'. Dos produtos vendidos no Brasil, cerca de 90% são montados no país

As vendas de smartphones no país em 2014 continuarão em alta, mas em um ritmo bem menor: 36%, chegando a 47 milhões de unidades. "Com uma base de comparação maior, é normal que haja uma desaceleração", disse. Apesar da expansão mais lenta, os telefones inteligentes vão puxar as vendas de dispositivos conectados no país. Das 71 milhões de unidades de tablets, smartphones, notebooks e desktops que a IDC estima que serão vendidas no país, os smartphones vão representar dois terços.

Com 71 milhões de dispositivos conectados, o Brasil se estabelecerá como o 4º maior mercado mundo, atrás da China, dos Estados Unidos e da Índia, segundo Freitas. A posição é a mesma que o país ocupa no ranking geral de gastos globais com tecnologia e telecomunicações elaborado pela IDC.

De acordo com a companhia, consumidores e empresas vão gastar US$ 175 bilhões em equipamentos e serviços nas duas áreas em 2014 no Brasil, um crescimento de 9,2% na comparação com 2013. O percentual é mais que o dobro da média prevista para o mundo, de 4,5%. Entre as principais áreas de crescimento, a IDC destaca os investimentos das operadoras para melhorar suas redes de transmissão de dados, a atualização tecnológica de centros de dados e a compra de sistemas de análise de grandes volume de dados (Big Data e Analytics).

Fonte: Valor Econômico

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