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Conheça empresas locais que cuidam de mães e filhos

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11/05/2015

Conciliar a maternidade com a rotina de trabalho, seja ela uma jornada em uma linha de produção ou à frente de um cargo executivo de uma grande empresa, é um desafio para a maior parte das mulheres. Mas a realidade dessas trabalhadoras que enfrentam dupla jornada está em pleno processo de mudança.

Embora a tarefa continue sendo grande, hoje, empresas dos mais variados segmentos, já têm uma compreensão clara sobre o papel da mulher no mercado de trabalho e sobretudo, em relação ao papel da gestação e da maternidade nesse processo.

Por esse motivo, nesta semana, DINHEIRO, escolheu empresas que apostam em iniciativas para possibilitar auxílio e conforto às funcionárias e mães que compõem o seu quadro de trabalhadores. E além disso, que tratam a maternidade como uma fase normal da vida e não como um obstáculo para o crescimento profissional.

Exemplos

A KPMG, especializada em auditoria contábil, adota desde 2009, um programa (Know) que visa aumentar a participação das mulheres nos cargos de liderança e no quadro de sócios da empresa. A expectativa é de que nos próximos anos, esse volume, que hoje é de 8% chegue a 15%. "Para tanto era preciso tratar com muito carinho e cuidado a questão da maternidade, não apenas paras mulheres que já eram sócias na empresa, mas para todas as outras executivas", conta uma das sócias da empresa, Yukie Kato.

A executiva destaca ações que têm feito a diferença na continuidade das carreiras das auditoras e no desempenho do trabalho. "A partir do informe de gravidez, a futura mãe recebe orientações periódicas sobre cuidados com o bebê, mas também dicas práticas sobre como administrar seu tempo. A agenda de viagens é reduzida até que a criança complete dois anos e meio e em algumas de nossas unidades já possuímos uma sala de amamentação para a coleta do leite.

Ainda segundo a empresária, as medidas fazem parte de uma campanha maior. "Queremos deixar claro que não há problema em ser mãe. Nenhuma carreira executiva será prejudicada por conta disso. O que são seis meses de licença-maternidade para uma carreira que dura em média 15 anos?", comenta.

A Whirlpool Latin América, dona das marcas Brastemp, Consul e Kitchen Aid, também trabalha na mesma linha. Um programa de gestantes, a licença-maternidade prorrogada por seis meses e a creche custeada pela empresa são alguns dos benefícios oferecidos para contribuir com as colaboradoras mães.

Para a funcionária da empresa, Solange Barbosa, 22 , os benefícios oferecidos foram essenciais. "Eu sou mãe de primeira viagem e não tinha a menor ideia de como organizar a gestação e a chegada do Kawê (filho) senão fosse o auxílio dado pela empresa", lembra.

Além de participar do programa de gestantes da fábrica, que incluía reuniões mensais de orientação, Solange conta com o auxílio creche e transporte para o filho. "Trabalhar tranquila é benéfico para mim e para a empresa.

Executiva fala sobre ações empresariais para aliar maternidade e vida profissional

A gerente de Recursos Humanas da rede de laboratórios Sabin, Mariana Bittar, argumenta que o principal desafio, ainda hoje, é disseminar a cultura de que a gravidez não atrapalha o desenvolvimento de nenhuma carreira. "Muitas mulheres ainda têm medo de duas coisas: de perder o emprego ou não conquistá-lo por conta de uma gravidez descoberta recentemente ou ainda têm receio de não avançar na carreira em função dessa jornada dupla. Nossa missão, enquanto empresa é mudar esse pensamento", defende Marina.

Segundo a gerente de RH, um trabalho minucioso precisou ser desenvolvido nesse sentido. "O primeiro passo foi colocar a gravidez como uma fase da vida como qualquer outra e a partir disso fomos nós (empresa) nos adaptando às mudanças naturais sofridas pela mãe. A partir daí surgiram as bases do nosso programa", detalha.

Além de promover encontros entre as gestantes, Mariana desta outras ações. Entre elas estão a concessão do auxílio enxoval o auxílio babá - concessão de um salário mínimo mensal para ajudar a custear o serviço, caso a mãe não possa deixar a criança na creche.

Uma vez ao ano, a funcionária também tem direito a exames laboratoriais no valor de um salário mínimo, que pode ser usado para cuidar da saúde dos filhos.

"A rotina da mulher é adaptada caso a caso. Se ela ocupar um cargo em que precise viajar muito, as viagens são suspensas no primeiro ano de vida da criança. Se for preciso , a mãe ficar mais tempo em casa, uma pessoa é designada pra substituí-la em parte das atividades nessa fase. Também é possível remanejar a funcionária para uma unidade mais próxima de sua casa. tudo é adaptável", encerra.

Fonte: Portal Acrítica.com.br

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