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Congestionamentos de cargas na China atrasam chegada de insumos ao PIM

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26/04/2022

Congestionamentos de cargas na China ameaçam fornecimento ao PIM

Um novo surto de Covid-19 em cidades da China e a consequente imposição de isolamento social gera redução no fluxo de liberação de cargas e congestionamento de contêineres em portos do país asiático, afetando também o modal aéreo. Os entraves para o envio de materiais já afetam linhas de produção no Polo Industrial de Manaus (PIM), situação que poderá agravar nos próximos 45 dias, caso os atrasos tenham continuidade.

O presidente da Associação dos Fabricantes de Componentes da Amazônia (Aficam), Roberto Moreno, afirma que os atrasos no fornecimento de insumos têm ocasionado interrupções em algumas linhas de produção.

Moreno também relata que o atraso no envio e a aglomeração dos materiais ocasionam disputa pelos espaços para o transporte tanto pelos navios, quanto pelos aviões.

“Ocorrem novos atrasos no embarque devido ao lockdown em portos e locais na China, que repercutiram em diminuição de espaço de cargas, tanto em navios, quanto em aviões. Ocorrem paradas pontuais de alguma linha de produção, no PIM, mas as empresas têm se esforçado em ajustar essas linhas, desde que possível, minimizando ao máximo qualquer impacto”, informou o presidente.

O atraso para o recebimento dos materiais chega a semanas, prolongando o prazo padrão de transporte que é de, em média, 60 dias.

De acordo com o conselheiro e coordenador da Comissão de Comércio Exterior do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Roberto Campos, a retração de cargas nos portos da China poderá refletir em falta de insumos, de forma mais agravante, no PIM, entre 45 e 60 dias, caso a situação perdure.

Campos ressalta que o setor eletroeletrônico e o de duas rodas, que recebem maior volume de materiais provenientes da Ásia, poderão sentir os impactos negativos da retenção de materiais de forma mais expressiva.

“Se há retenção nos portos, também existe retenção nos aeroportos. Indústrias do setor eletroeletrônico e de duas rodas, principais importadoras, devem sentir o impacto no período de 45 a 60 dias, caso a situação não seja amenizada”, comentou.

Fonte: Real Time 1

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