27/06/2014
"Esses resultados indicam que a baixa confiança do consumidor, que já tinha sido observada nos quatro meses anteriores, se tornou ainda mais aguda em junho", diz a pesquisa. Os fatores que mais influenciaram a queda foram as perspectivas para os próximos seis meses em relação ao emprego e à renda.
Pelo segundo mês consecutivo, o indicador de expectativa de desemprego caiu para 108,9 pontos, valor 5% inferior ao de maio. O indicador de expectativa em relação à renda pessoal recuou 4,8%, e o de perspectiva para a inflação recuou 2,8% na comparação com o mês anterior. Quanto maior a queda desses indicadores, maior é o pessimismo do consumidor em relação ao emprego, à renda pessoal e à inflação.
Além disso, a população considera que a situação financeira piorou, embora o endividamento tenha diminuído. Em junho, o indicador de situação financeira recuou 1,5% em junho na comparação com maio, o que revela que cresceu a percepção de que a situação financeira está pior agora do que há três meses.
O indicador de endividamento cresceu 3,3%. Isso significa que um número maior de pessoas disse estar menos endividada agora do que há três meses. "Comportamento bastante razoável, considerando a crescente preocupação com a inflação e a piora na expectativa quanto à renda pessoal", avalia a pesquisa.
Realizada em parceira com o Ibope Inteligência, essa edição do INEC ouviu 2.002 pessoas de 140 municípios entre 13 e 15 de junho.
Fonte: Portal da Indústria (CNI)