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Confiança da indústria tem primeira queda trimestral em quase dois anos

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28/09/2018

Notícia publicada pelo G1

O índice de confiança da indústria recuou 3,6 pontos em setembro, para 96,1 pontos, o menor desde outubro de 2017, quando ficou em 95,9 pontos. Com o resultado, o índice fecha o 3º trimestre em 98,6 pontos, registrando queda de 2,1 pontos em relação ao trimestre anterior. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), é a primeira queda desde o quarto trimestre de 2016.

De acordo com Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV IBRE, a magnitude da queda da confiança em setembro pode ser associada à volatilidade em consequência do período eleitoral. Porém, a disseminação negativa por quase 75% dos segmentos e por todos os indicadores que compõem o índice reforçam a percepção de deterioração dos negócios pelo setor, com efeitos que podem perdurar no quarto trimestre.

Em um cenário de incertezas envolvendo as eleições presidenciais de outubro, o Brasil vem mostrando dificuldades em engrenar um ritmo forte de crescimento, com o desemprego ainda elevado e as empresas relutando em investir.

O índice da situação atual caiu 2,7 pontos, para 95,2 pontos, a segunda queda consecutiva. O indicador que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios foi a principal influência na queda, com recuo de 3,4 pontos, para 93,5 pontos. O percentual de empresas considerando bom o ambiente de negócios caiu de 18% para 16,1%, enquanto a parcela que o considera fraco subiu de 22,6% para 23,6% do total.

Com queda mais acentuada, de 4,3 pontos, o índice de expectativas atingiu 97,1 pontos e retornou ao nível moderadamente baixo (abaixo de 100 pontos) que havia deixado para trás no início deste ano.

As expectativas dos empresários sobre a produção nos próximos três meses foram o principal componente a influenciar o recuo das expectativas. O indicador caiu 8,1 pontos, para 98,4 pontos, menor nível desde janeiro (98). Houve diminuição da proporção de empresas prevendo aumento da produção, de 43,7% para 36,6%, e aumento da parcela das que esperam redução, de 17,7% para 23,1% do total.

No índice de situação atual, a queda atingiu 12 dos 19 segmentos; no das expectativas, 14 de 19.

O nível de utilização da capacidade instalada avançou 0,9 ponto percentual em setembro, para 76,9%. Mesmo com esse resultado, fecha o terceiro trimestre em 76,2%, 0,2 p.p. abaixo do registrado no segundo trimestre.

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