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Confiança da Indústria tem 4ª queda seguida, aponta CNI

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15/04/2021

Fonte: Valor Investe

Juliano Basile

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou queda de 0,7 ponto em abril. É a quarta queda consecutiva do índice, que já havia registrado quedas de 2,2 pontos em janeiro, de 1,4 ponto em fevereiro e de 5,1 pontos em março. A queda acumulada no período é de 9,4 pontos.

Apesar das quedas dos últimos meses, o Icei ainda mostra confiança por parte dos empresários. O indicador-síntese está em 53,7 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa confiança da falta de confiança, ainda praticamente sobre sua média histórica, de 53,8 pontos.

Na comparação com abril de 2020, quando o índice refletia os efeitos da pandemia sobre a indústria, o índice mostra alta de 19,2 pontos.

A queda na confiança na passagem de março para abril foi causada exclusivamente pela avaliação das condições atuais das empresas e da economia brasileira. As expectativas dos empresários melhoraram no mês.

O Índice de Condições Atuais caiu 4,0 pontos, de 48,9 pontos para 44,9 pontos. Como o índice se distanciou da linha de 50 pontos, o índice mostra que a percepção de piora do estado atual da economia brasileira e das empresas é mais intensa e disseminada entre os empresários.

Apesar da piora da avaliação das condições correntes, os empresários da indústria mostram maior otimismo com relação aos próximos seis meses.

O Índice de Expectativas subiu 0,9 ponto, passando de 57,2 pontos para 58,1 pontos. Destaca-se que o índice havia recuado 5,4 pontos na passagem de fevereiro para março, ou seja, há uma melhora do otimismo, mas ele não retomou o patamar registrado entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, quando superou os 60 pontos.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a queda na confiança na passagem de março para abril foi causada exclusivamente pela avaliação das condições atuais das empresas e da economia brasileira. “Há uma visão mais negativa em relação ao momento atual. As expectativas dos empresários para os próximos seis meses até melhoraram moderadamente, mas recuperaram apenas parcialmente a piora do mês anterior”, afirmou Azevedo.

Conteúdo publicado pelo Valor PRO, serviço de tempo real do Valor

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