26/08/2013
Avaliações negativas sobre o presente foram as que mais influenciaram a queda do indicador geral e confiança da indústria.
O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,1%, para 99,5 pontos, o menor patamar desde julho de 2009 (96,7). Já o Índice de Expectativas (IE) apresentou relativa estabilidade. Após cinco quedas consecutivas, esse índice cedeu 0,1% e atingiu 98,5 pontos.
De acordo com a FGV, o resultado geral da pesquisa sinaliza que a indústria tem ritmo lento de atividade e expectativas moderadamente pessimistas em relação aos meses seguintes.
O acúmulo de mercadorias armazenadas foi um dos fatores a contribuir para a queda do ICI em agosto. O indicador de nível de estoques caiu 3,8%, para 93,1 pontos, nível inferior à média recente (95,9). A proporção de empresas que avaliam o nível atual de estoques como excessivo aumentou de 7,7% para 9,4%; já a parcela de empresas que o consideram insuficiente caiu de 4,5% para 2,5%.
Há o indicador de emprego previsto foi o componente de expectativas que evoluiu menos favoravelmente em agosto. Com a queda de 0,5%, para 104,6 pontos, o indicador atingiu o menor patamar desde junho de 2009 (98,0). Houve aumento tanto na proporção de empresas que preveem aumento no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 16,0% para 17,0%, quanto na parcela das que preveem redução, de 10,9% para 12,4%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,2 ponto percentual entre julho e agosto, atingindo 84,2%.
Fonte: Valor Econômico