05/08/2014
A preocupação da senadora se estende por toda a comunidade acadêmica do Estado. Circula pela internet, em um site especializado (www.avaaz.org), uma petição endereçada aos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) e de Ciência e Tecnologia (Mcti) pedindo que seja concedida a personalidade jurídica do Centro de Biotecnologia da Amazônia.
O documento público informa que o CBA, inaugurado em 2002, foi criado para a promoção e inovação tecnológica a partir dos produtos e processos da biodiversidade amazônica como forma de responder as questões expostas sobre o desenvolvimento sustentável da região. Em 2004, iniciou suas atividades com a contratação dos primeiros colaboradores e bolsistas e constituído por 25 laboratórios para pesquisa e desenvolvimento, um núcleo de produção de extratos; uma planta-piloto de processos industriais; uma incubadora de empresas de base tecnológica, um museu e áreas de apoio ao empreendedorismo e gestão da inovação.
De 1998 a 2013 foram alocados aproximadamente R$ 100 milhões em recursos financeiros para o projeto de estruturação do Centro. "Apesar de todo o esforço para a constituição do CBA, este ainda não possui uma identidade jurídica, o que se constitui como principal entrave para o desenvolvimento integral de suas atividades. Por isso, conclamamos a conscientização do papel e import6ancia do CBA, para que não seja perdido todo o investimento político, social, científico e tecnológico que fazem parte da construção do CBA", diz a petição da comunidade acad6emica do Amazonas.
Fonte: Jornal A Crítica