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Companhia japonesa aposta alto mais uma vez na ZFM

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15/10/2014

A Epson do Brasil começou a produzir vídeos projetores no Polo Industrial de Manaus (PIM). A companhia pretende aumentar em até 40% a produção anual que será comercializada no Brasil. Os produtos chegam às lojas a partir do dia 21 de outubro. A multinacional fechou parceria com a Jabil e utilizará parte da estrutura da fábrica na linha de montagem.

A companhia investiu cerca de US$ 3 milhões na compra de equipamentos no Brasil e no exterior, e em readequações na fábrica. “O que determina a qualidade do aparelho são os testes que você executa para ter certeza de que todos os componentes estão funcionando adequadamente. Por isso, investimos na compra de aparelhos de teste com alta tecnologia”, informou, o diretor financeiro e operações da Epson no Brasil, André Vaz.

A Epson começa atuar com todos os incentivos fiscais do PIM como desconto parcial no Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), isenção dos impostos de importação e exportação. “Nossos projetos foram aprovados no ano passado na Sefaz, Suframa e Seplan”, disse Vaz.

A empresa pretende aumentar em 40% a produção anual, com expectativa de crescimento em 70% em até dois anos. A Epson preferiu não investir em um novo parque industrial para reduzir gastos. “Essa operação reduz custos de manutenção, de segurança, de custos do imóvel, logística e toda a área de infraestrutura. Se você não tem uma escala muito grande de produção é melhor investir como fizemos na Jabil e não em uma fábrica própria”, esclareceu Vaz.

A Epson não tinha parceria com nenhuma empresa no Brasil e dentre todas as empresas que foram analisadas, a Jabil foi a única dentro dos pré-requisitos e necessidades da companhia. “Desenvolver essa parceria foi uma quebra de paradigma dentro da empresa. A Jabil se provou capaz de assumir essa responsabilidade com a mesma qualidade mundial”, disse.

De acordo com o executivo, os aparelhos chegam ao mercado a partir do dia 21 e o preço que o consumidor pagará dependerá dos revendedores. “O que determina o preço final do produto tem muito a ver com a concorrência que o varejo tem. Às vezes, você vai para um lugar mais longe, mas o varejo tem mais concorrência. Eles, então, precisam oferecer nosso produto com preços mais competitivos”, disse.

De acordo com o executivo, foram contratadas 120 pessoas, sendo 119 no Amazonas.

Fonte: Portal Acrítica.com.br

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