06/02/2014
As operações que ocorriam uma vez por semana, passaram a ser realizadas duas vezes no mesmo período de tempo. Muitas balsas carregadas de seixo e areia foram impedidas de descarregar.
A Gerência de Vigilância e Repressão de Operações com Mercadorias (GVRM) tem realizado blitze em quatro portos onde entram as mercadorias oriundas do interior do Estado.
Nestes locais, foram identificadas inúmeras balsas transportando minerais sem nota fiscal. Os auditores fiscais retiveram os produtos até que a multa e o ICMS fossem recolhidos.
As poucas pessoas que apresentaram o documento fiscal estavam irregulares. As notas discriminavam quantidade abaixo do produto transportado.
Em média, uma balsa tem capacidade para levar 2 mil metros cúbicos de material. Nestes casos, a carga de areia deveria recolher em torno de R$ 5,3 mil de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a de seixo, R$ 10 mil.
Formalidade
A Sefaz-AM convocou os representantes das empresas que trabalham no ramo de exploração de minerais (areia, seixo, entre outros) para uma reunião de alinhamento dos novos procedimentos a serem cobrados pela equipe de fiscalização a fim de reduzir a informalidade no setor.
Aproximadamente 20 representantes de empresas do ramo: transportadores, portos e extratores de jazidas compareceram à reunião, que ocorreu na Sefaz-AM, no dia 28 de janeiro.
O diretor de fiscalização, Hisashi Toyoda, explicou que a emissão prévia dos documentos fiscais obrigatórios para acobertar as operações de circulação de mercadorias e a regularização cadastral das empresas evita a apreensão dos produtos e aplicação das penalidades cabíveis.
Sinal
Os representantes da empresa sinalizaram a intenção de cumprirem a legislação tributária e de constituírem uma associação de classe para se organizarem, passando a acompanhar as alterações tributárias rotineiramente. A reunião também teve como objetivo a realização de um levantamento do número de empresas que exploram o segmento.
Fonte: Amazonas Em Tempo