27/01/2014
A melhora nos resultados da multinacional veio apesar da tímida alta de 0,8% apresentada na linha da receita líquida, que terminou em 14,91 trilhões de wons (US$ 13,8 bilhões). O desempenho que mais contribuiu para essa expansão foi o de aparelhos móveis do grupo, cujo faturamento subiu 27,7% em mesmas bases, para 3,59 trilhões de wons (US$ 3,32 bilhões).
De acordo com comunicado da LG, esse ganho na venda de celulares e smartphones avançou principalmente por conta de ações de marketing intensas e competição maior de preços no mercado. Por conta desses custos, a margem sobre o resultado operacional da área foi de 2%, no quarto trimestre de 2012, para negativa em 1,2%, nos mesmos meses de 2013.
Ao mesmo tempo, as receitas do segmento de entretenimento domiciliar, que agrega televisores, DVDs, entre outros, recuou 6% na mesma comparação, para 5,93 trilhões de wons (US$ 5,49 bilhões). Na divisão de eletrodomésticos, a baixa foi de 4%, para 2,84 trilhões de wons (US$ 2,63 bilhões).
O balanço consolidado do grupo sul-coreano mostra também que os custos caíram em 0,5% entre outubro e dezembro, para 11,6 trilhões de wons (US$ 10,74 bilhões). As despesas gerais e administrativas, por outro lado, avançaram 1,8% e terminaram em 3,07 trilhões de wons (US$ 2,84 bilhões).
Receitas extraordinárias, contudo, e provisões menores para o pagamento de impostos sobre o resultado garantiram a redução no prejuízo líquido. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla e m inglês) saltou em 27%, para 734 bilhões de wons (US$ 679 milhões).
No acumulado de 2013, a LG conseguiu reduzir seu prejuízo em 46,3%, para 189,1 bilhões de wons (US$ 175 milhões). A receita líquida, por sua vez, cresceu 10,4% nos 12 meses e alcançou 28,08 trilhões de wons (US$ 25,98 bilhões).
Para este ano, a sul-coreana acredita que o mercado de TVs de LCD vai melhorar, suprindo a queda da demanda apresentada pelo segmento de LED. “Também acreditamos que as TVs Ultra HD tenham maior alcance no mercado de massas”, disse a empresa. Na área de celulares, a expectativa é lançar novos produtos para tentar abocanhar a participação no crescimento do LTE, serviço de altíssima velocidade das operadoras.
Fonte: Valor Econômico