03/04/2014
Com faturamento de R$ 156,7 bilhões, eletroeletrônico cresce 5 % em 2013
A indústria de eletroeletrônicos faturou R$ 156,7 bilhões no ano passado, aumento real de 5% em relação a 2012, apesar da alta participação de importados no consumo interno, divulgou ontem a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Para 2014, a previsão é de aumento real entre 3,5% e 4% sobre 2013.
De acordo com o presidente da Abinee, Humberto Barbato, a previsão para este ano não é pessimista, diante dos sinais de um ano difícil para a produção com poucos dias úteis, em razão dos eventos que ocorrerão no País. "Um crescimento de 4% é muito realista, dada a conjuntura de 2014", disse executivo.
No ano passado, o crescimento foi puxado, principalmente, pelos novos bens de consumo, como tablets e smartphones. Entre janeiro e dezembro, as vendas de tablets somaram 8.386 unidades contra 8.205 notebooks vendidos. No caso dos smartphones, foram comercializadas 35.623 unidades ante 32.176 telefones celulares comuns.
O segmento de telecomunicações teve maior representatividade, com faturamento de R$ 26,6 milhões e crescimento de 17%; seguida de automação, com R$ 4,3 milhões (alta de 11%); e componentes, com vendas de R$ 10,6 milhões (+10%). O setor de informática respondeu por R$ 47 milhões (+8%). Equipamentos industriais faturou R$ 23,5 milhões e GTD - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica vendeu R$ 16,2 milhões (ambos, +6%). Por último, as áreas de utilidades domésticas e material de instalação que somaram, respectivamente, R$ 18,6 milhões e R$ 9,4 milhões (+5%).
Importados
Para Barbato, as importações na área de GTD, que cresceram 21,7% em 2013, são um dos aspectos que merecem reflexão. "A indústria não tem nenhuma razão para importar. O Brasil fabrica tudo que necessita nessa área." Segundo ele, isso demonstra que, apesar de ações como desonerações em folha de pagamento, não foram suficientes para garantir a competitividade no mercado.
Investimentos
O executivo comentou que os investimentos representaram apenas 2,7% do faturamento. Já neste ano a taxa de investimento deve ser de 2,9%. "É um número baixo. O ideal seria que tivesse aumentado para entre 3,5% e 4% do faturamento", finalizou.
Fonte: DCI
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