06/08/2014
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que prorrogou a Zona Franca de Manaus (ZFM) por mais 50 anos foi promulgada no início da tarde desta terça-feira (5). A sessão no plenário do Senado Federal, em Brasília, reuniu representantes da bancada do Amazonas e autoridades do estado. Em nota enviada à imprensa, o prefeito da capital amazonense, Artur Neto, destacou que mesmo com a garantida de progarração do modelo, o governo federal será cobrado por melhorias no Polo Industrial de Manaus.
De acordo com a Secretaria de Comunicação de Manaus (Semcom), o Artur afirmou que o estado ainda precisa vencer desafios, como a logística de transporte na região. "É preciso investir em estradas. A BR-319 até hoje não passa de promessa e não funciona como deveria. Os portos também são deficitários e muitos que já existem foram mal projetados. Meio século de prorrogação é ótimo, mas isso é apenas a ponta para continuarmos fazendo pressão por novos investimentos", disse o prefeito, por meio da assessoria.
Artur destacou ainda que a prorrogação da Zona Franca, discutida desde 2010, é resultado do empenho de parlamentares do estado, que levaram a matéria a tramitar na Câmara dos Deputados. "Demorou mais do que o necessário. Muitos empresários que deveriam investir recuaram, pois não sabiam se estavam pisando em terreno sólido. Agora cabe ao Governo Federal investir. Uma outra preocupação é a mão de obra e o capital intelectual. Tudo isso está ligado ao Polo. Repito, apenas a prorrogação por si só não basta. Vamos continuar cobrando novos investimentos. Creio que o mundo caminha para uma grande zona franca. Em 2073 teremos que ter o diferencial já consolidado", afirmou na nota.
O ex-senador Bernardo Cabral, relator-geral da Constuição Federal, de 1988 e que inseriu a ZFM no documento, também participou da sessão. Em discurso, ele disse estar feliz com a consagração do modelo.
De acordo com a Semcom, nesta quarta (6), o prefeito de Manaus deve viajar para São Paulo, onde discutirá com o Governo Estadual as regras de ICMS para bens de informática produzidos na Zona Franca.
Fonte: G1.com
De acordo com a Secretaria de Comunicação de Manaus (Semcom), o Artur afirmou que o estado ainda precisa vencer desafios, como a logística de transporte na região. "É preciso investir em estradas. A BR-319 até hoje não passa de promessa e não funciona como deveria. Os portos também são deficitários e muitos que já existem foram mal projetados. Meio século de prorrogação é ótimo, mas isso é apenas a ponta para continuarmos fazendo pressão por novos investimentos", disse o prefeito, por meio da assessoria.
Artur destacou ainda que a prorrogação da Zona Franca, discutida desde 2010, é resultado do empenho de parlamentares do estado, que levaram a matéria a tramitar na Câmara dos Deputados. "Demorou mais do que o necessário. Muitos empresários que deveriam investir recuaram, pois não sabiam se estavam pisando em terreno sólido. Agora cabe ao Governo Federal investir. Uma outra preocupação é a mão de obra e o capital intelectual. Tudo isso está ligado ao Polo. Repito, apenas a prorrogação por si só não basta. Vamos continuar cobrando novos investimentos. Creio que o mundo caminha para uma grande zona franca. Em 2073 teremos que ter o diferencial já consolidado", afirmou na nota.
O ex-senador Bernardo Cabral, relator-geral da Constuição Federal, de 1988 e que inseriu a ZFM no documento, também participou da sessão. Em discurso, ele disse estar feliz com a consagração do modelo.
De acordo com a Semcom, nesta quarta (6), o prefeito de Manaus deve viajar para São Paulo, onde discutirá com o Governo Estadual as regras de ICMS para bens de informática produzidos na Zona Franca.
Fonte: G1.com
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