17/11/2014
Esse coeficiente mede a participação dos importados no consumo doméstico de produtos industriais no acumulado dos últimos quatro trimestres. Esse índice cresce desde o primeiro trimestre de 2010, quando foi de 15,9%, e no período de julho a setembro deste ano atingiu um novo recorde na série histórica, iniciada em 2007.
Já o coeficiente de exportações cresceu 0,2 ponto percentual e chegou a 19,4% no terceiro trimestre deste ano, ante 19,2% no segundo trimestre de 2013, o melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2009.
“Pelo segundo trimestre consecutivo, o indicador praticamente não muda”, avaliou, em nota, a CNI. Esse segundo índice mede a proporção da produção industrial doméstica que é exportada.
Diante do resultado, a CNI avaliou que “há uma tendência de redução no crescimento do coeficiente de penetração das importações de produtos industriais nos próximos trimestres”. Isso porque o aumento desse coeficiente tem desacelerado ao longo de 2014.
“Já as exportações da indústria, apesar da desvalorização do câmbio e da desaceleração do mercado doméstico, não parecem iniciar uma trajetória consistente de crescimento”, continuou a entidade patronal.
Quando o resultado é separado apenas para a indústria de transformação, o coeficiente das importações permaneceu estável entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano, em 20,3%, e “interrompe a trajetória de alta observada desde o segundo semestre de 2010”, analisou a CNI. O coeficiente de exportação saiu de 15,5% para 15,6% no mesmo período.
Fonte: Valor Econômico