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CNI: Confiança do setor melhora, mas ainda é baixa

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21/08/2017

Reportagem publicada no Diário Comércio, Indústria & Serviços (DCI)

A confiança do industrial melhorou na passagem de julho para agosto, mas ainda tem um nível semelhante ao registrado no segundo semestre de 2013, quando uma série de manifestações populares eclodiu no País.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu para 52,6 pontos este mês, superando julho (50,6 pontos) e agosto do ano passado (51,5 pontos).

"Mesmo com o aumento de agosto, o Icei permanece inferior à sua média histórica, de 54 pontos, mantendo-se em nível aquém do necessário para estimular o investimento industrial", destaca o estudo da CNI divulgado na última sexta-feira (18). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos e, quando estão acima dos 50 pontos, revelam confiança dos empresários.

Pela pesquisa, o otimismo é maior entre os grandes empresários: neste segmento, o Icei registrou 54,5 pontos em agosto e ficou acima da média histórica nacional. Nas médias indústrias, o Icei foi de 51,4 pontos e, nas pequenas, de 50 pontos.

Em agosto, a confiança do empresário da indústria de transformação chegou a 53,2 pontos e superou o ramo Extrativo (53 pontos) e de construção (50,3). No mês passado, o Icei era de 51 pontos para transformação, 52,3 na indústria extrativa e 48,4 pontos na construção. Ao olhar para agosto de 2016 é possível notar um avanço no Icei de construção, que estava 49,6 pontos, e em transformação com 51,8 pontos. Já o ramo extrativo somava 53,4 pontos um ano antes.

Esta edição do indicador foi feita entre 1º e 10 de agosto, com 3.014 empresas, das quais 1.203 de pequeno porte, 1.154 médias e 657 de grande porte.

Futuro

Segundo a CNI, a recuperação da confiança em agosto se deu tanto pela avaliação dos empresários sobre as condições atuais quanto pela avaliação das expectativas futuras para o desempenho das empresas e da economia.

O índice de expectativas para os próximos seis meses passou de 53,8 pontos em julho para 55,8 pontos em agosto. Já o índice que avalia as condições atuais subiu de 44,2 pontos para 46,5 pontos.

O levantamento da CNI revela ainda que a percepção também melhorou na comparação com agosto do ano passado. Há um ano, o indicador de expectativas estava em 56,2 pontos, enquanto o índice de situação atual registrava 42,2 pontos.

"Embora ainda esteja abaixo da linha divisória - sinal de piora na percepção dos empresários quanto às condições correntes dos negócios -, esse patamar não era atingido desde dezembro de 2013, quando o índice de condições atuais registrou 46,8 pontos, destaca a CNI, em nota à imprensa.

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