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CNI reduz previsão de crescimento do PIB de 2,1% para 1,8% em 2014

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11/04/2014

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reviu, em relação às previsões feitas em dezembro do ano passado, a maioria dos principais indicadores da economia em 2014. O relatório trimestral Informe Conjuntural, divulgado nesta sexta-feira (11),  projeta crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,8% este ano, contra 2,1% projetados anteriormente, e de 1,7% da indústria, em comparação à estimativa anterior de 2% . A projeção para a elevação dos investimentos foi reduzida à metade, de 5% em dezembro para 2,5%.

O longo ciclo da alta dos juros, com a adoção de "uma política de aperto monetário intensa" pelo Banco Central; a reversão de algumas desonerações tributárias, como o IPI para automóveis; a provável intensificação do custo de produção, em função, sobretudo, do encarecimento da energia elétrica (pelo déficit hídrico) e dos insumos importados (pela desvalorização cambial),  são alguns dos fatores listados pela CNI  para prever  uma atividade econômica tímida este ano. O gerente executivo de Políticas Econômicas da CNI, Flávio Castelo Branco, explica que os números podem ser atribuídos a um cenário de dúvidas por parte dos empresários.

A CNI assinala que 2014 se iniciou com bons resultados, como o crescimento da produção industrial no primeiro bimestre, atribuído em parte ao maior número de dias úteis em fevereiro,  com o Carnaval em março, mas considera que esse ritmo não deve ser mantido no resto do ano. "O ano se iniciou com alguns resultados positivos, como o crescimento da produção industrial. No entanto, há também claros sinais de alerta na economia: a inflação mostra tendência de aceleração e o saldo comercial em 12 meses se reduz de forma acentuada", diagnostica o Informe Conjuntural. A indústria de transformação, prevê o Informe, deve crescer 1,5%, contra 1,9% registrado em 2013.

Inércia inflacionária


O estudo da CNI reviu também, entre outros indicadores, a estimativa de inflação, de 6% em dezembro para 6,4%, bem próxima do teto da meta, de 6,5%. "O acumulado de 12 meses do IPCA" (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, o índice oficial da inflação) "sustenta-se acima dos 4,5% desde setembro de 2010. Esse longo período contribui para consolidar uma inércia inflacionária e afasta a possibilidade de reenquadramento na meta no curto e médio prazo", pontua o estudo.

No setor externo, a CNI reestimou de US$ 249 bilhões para US$ 240 bilhões a perspectiva das exportações e de US$ 240 bilhões para US$ 238,5 bilhões a previsão das importações, com o que a expectativa de  superávit da balança comercial  caiu de US$ 9 bilhões em dezembro passado para US$ 1,5 bilhão. O relatório manteve, contudo, a previsão da taxa nominal de câmbio, em R$ 2,35 na média de 2014.

Fonte: Portal da Indústria

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