17/12/2014
A projeção consta na Edição Especial do Informe Conjuntural da CNI, divulgada ontem, no qual a Confederação prevê "investimento estagnado" ao logo do próximo ano, acompanhado a queda de 6,7% nos aportes do setor de transformação em 2014. "O Brasil tem um duplo desafio para 2015: restaurar os fundamentos macroeconômicos e elevar a competitividade", afirma o documento.
A CNI estima que o consumo interno deve desacelerar em 0,7% em 2015, o que será acompanhado por uma maior taxa de desemprego da população economicamente ativa (PEA), cuja estimativa é de 5,2%. Em 2014, o índice de desemprego medido pela CNI deve encerrar o ano em 4,8%, o menor desde o início da série história em 2003.
O estudo aponta que a economia termina 2014 "estagnada", com crescimento de apenas 0,3%. "O balanço 2014 é frustrante para o setor industrial", assinala o informe, que prevê uma retração de 1,5% no PIB industrial até o fim do ano.
Para 2015, "a adoção de uma política macroeconômica mais austera e, certamente, mais restritiva do que a conduzida neste ano, deve desaquecer ainda mais a demanda e, consequentemente, reduzir a pressão sobre os preços livres no segundo semestre do ano", indicou.
Fonte: DCI