16/06/2020

Fonte: Acrítica

Lucas Vasconcelos

O diretor-presidente da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), René Levy Aguiar, defendeu ontem, durante audiência pública virtual promovida pela Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), a necessidade de um estudo mais aprofundado para regulamentar a distribuição e comercialização de gás natural do Amazonas.

Atualmente esse serviço é feito exclusivamente pela concessionária de serviços públicos.
René Levy ressaltou que, ao contrário do que foi repercutido, a empresa completará 10 anos de atuação no Amazonas apenas no final do ano. "Apesar da empresa ter sido criado em 1995.

A Cigás começou a operar 15 anos depois. Em nenhum dos mercados que hoje são operados a nível nacional em nenhum deles a abertura de se deu nesse período que a Cigás atua no Amazonas.

No Rio de Janeiro e São Pau mentando vício de iniciativa, o governador Wilson Lima (PSC) vetou e determinou a criação de um grupo de estudo para preparar um novo projeto.
O veto tinha que ter sido votado até o último dia 5. Mas foi adiado. Enquanto não for analisado nenhuma matéria pode ser votada.

Participantes Participaram da audiência na ALE-AM represenantes da Sedecti, Jório Veiga; do TCE, Ari Moutinho; da Suframa); pesquisadores das universidades Federal do Amazonas (Ufam); e do Estado do Amazonas (UEA) e outras entidades do setor. lo por exemplo, isso só ocorreu depois mais de 145 anos de atividade. E mais recentemente o mercado de gás
natural de Minas Gerais que possuía 25 anos quando foi aberto", disse.

Organizada pelos deputados Fausto Jr. e Sinésio Campos, a audiência ocorre dois dias antes da ALE-AM votar o veto do governo do Estado ao projeto de lei, de autoria do presidente da Casa, Josué Neto (PRTB), que regulamenta a distribuição de gás no Estado. A proposta foi aprovada no início de abriu.

A FAVOR

ALE aprovou, no início de abril deste ano, projeto que quebra o monopólio da Cigás na distribuição e venda de gás natural O diretor de eletricidade e gás da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Bernardo Sicsu, se manifestou, na audiência, a favor do projeto.

"O estudo realizado mostra que a liberação do mercado é liquidamente benéfica quando considerados impactos sobre consumidores, acionistas dos distribuidores e governos estaduais. Ou seja, três pontos se demonstram favoráveis: a intensa modernização da regulação; a atração de novos investimentos; e a maior geração de empregos, renda e tributos", disse Bernardo Sicsu ao citar estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas.