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Cigás acelera obras no Distrito

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18/09/2013

A Cigás (Companhia de Gás do Amazonas) antecipou o cronograma de obras para construção e montagem do gasoduto que atenderá aos clientes do Distrito Industrial 1, zona Sul da cidade. A ampliação da rede em 28 quilômetros de extensão conta com investimento na ordem de R$ 40 milhões.

De acordo com o presidente da Cigás, Lino Chíxaro as obras no Distrito Industrial devem iniciar no próximo mês de outubro. O cronograma de obras da empresa que seria 2014-2015 foi antecipado para 2014. “Exatamente para coincidirem as obras da Cigás com as obras do governo estadual e da Suframa, em aproveitamento da nova pavimentação das vias”, informou Chíxaro.

A implantação deste gasoduto viabilizará o incremento de aproximadamente 120.000 m³/dia ao volume que é atualmente comercializado pela Cigás. O plano de expansão da companhia prevê alcançar até 32 novos clientes industriais consumindo gás natural e gerando desenvolvimento para o Estado. O objetivo é que o gás natural se torne um combustível de uso em grande escala entre as indústrias do PIM, em razão da economia que gera e da contribuição para o meio ambiente.

Privatização


Mesmo diante da eminência de ser privatizada, a Cigás contraria as especulações, e segue com o cronograma de investimento em ritmo acelerado, garantiu o presidente da companhia, Lino Chíxaro. “Isso não altera a vida operacional da empresa nós estamos seguindo nosso cronograma. Nós estamos até antecipando o cronograma de investimento e vamos cumpri-lo”, disse ao Jornal do Commercio.

Chíxaro também afirmou que se houver mais recurso, será ótimo. Mas, que independe da decisão que vier a ser tomada, a empresa vai continuar com seu cronograma de atuar transitoriamente na área industrial. “Se a decisão for de privatização ou não isso é uma situação que nós não podemos, nesse momento, interferir porque está sob o crivo da comissão que irá dar um parecer ao governador Omar Aziz”, declarou Chíxaro.

Marco legal do gás


O Marco Legal do Gás, segundo Chíxaro é interessante porque não há um marco legal por lei, mas por decreto. Fato que não dá segurança jurídica nem para a empresa, nem para novos investidores da empresa, nem para os consumidores. “Então, haverá uma lei que regulará a vida de quem, de algum modo, participa do processo econômico do gás”, disse.
Observação contínua

A lei também traz inovações interessantes como a obrigação de um plano de metas da empresa sendo ela estatal ou privada, este plano será trimestralmente acompanhado pelo poder concedente que é o Estado para não deixar que o plano se desfigure. “Como acontece com outras concessões em que o Estado só vai avaliar um ano depois, se as metas foram cumpridas. Agora não, nós estamos estabelecendo a observação contínua das metas”, frisou Chíxaro.

A outra é a possibilidade do Estado, em razão do interesse público, interferir ocasionalmente nesse plano de metas, para que a empresa não veja apenas o seu aspecto de negócios, mas que atenda a projetos específicos que gerem desenvolvimento a critério do Estado.

“Há uma regulação específica sobre excelência na qualidade nos serviços”, adiantou Chíxaro.

Interesses do consumidor


A capacidade da Arsam em intervir em favor do cliente. Hoje a Arsam tem uma função geral apenas de fiscalizar, no caso da nova lei do gás, além de fiscalizar vai mediar o conflito de interesses que por ventura venha a existir entre a empresa e os consumidores. O consumidor tem que recorrer, essa é outra inovação que Chíxaro considera interessante.

Participação política


“Misturar política com negócios não dá certo”, foi com essa frase que Lino Chíxaro descartou a possibilidade de ser candidato nas eleições de 2014. “Agora eu estou numa função de negócios e tenho que terminar essa função. Está muito distante uma possibilidade real de participar das próximas eleições em 2014”, declarou.

Se o governador Omar Aziz optar pela privatização, neste caso é o novo gestor da companhia quem vai decidir. E por se tratar de política privada, Chíxaro, diz é remota a probabilidade de permanecer na companhia. “Se a empresa for privatizada, ninguém pode fazer nenhum tipo de prognóstico, de quem fica e de quem sai. Vem um novo grupo com a nova política, com novos gestores, não creio que haja espaço para a diretoria atual. Acho que haverá mudanças, é muito provável”, admitiu o titular da Cigás-AM.

Fonte: JCAM

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