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Luiz Rocha: Indústria do amazonas mantém preservada 97% da floresta natural do estado

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20/10/2023

Por Francisco Carlos de Assis

São Paulo, 20/10/2023 - O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Luiz Augusto Rocha, ao defender hoje a importância da Zona Franca de Manaus, disse ao secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a Reforma Tributária, Bernard Appy, que apesar de o polo industrial ser de extrema importância para aquele Estado, ele representa menos de 0,6% do parque industrial brasileiro.

"É importante, secretário Appy, falar da importância desse polo que mantém preservado mais de 97% da sua cobertura florestal natural no nosso Estado do Amazonas. Isso é decorrente da nossa indústria, que é uma indústria limpa, sem chaminés, que tem boas práticas de gestão e que tem uma geração de emprego formal muito elevada", disse Rocha durante o evento "Diálogos Amazônicos"” da Escola de Economia de São Paulo (EESP FGV), organizado pelo professor e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda Márcio Holland.

De acordo com o presidente do Cieam, é importante também falar da relevância da indústria de Manaus para a sociedade do Amazonas. Num estudo feito pelo centro com base em dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), chegou-se à conclusão de que pouco mais de 20% do PIB do Estado de São Paulo vem da indústria. No Amazonas, segundo Rocha, a indústria responde por 37% do PIB.

"É importante dizer o quando a nossa sociedade seria impactada com qualquer questão que afete essa atividade econômica minimamente. É importante também dizer da necessidade de uma presença mais efetiva do Estado Brasileiro no Amazonas. É necessário que as dotações orçamentárias sejam transformadoras da realidade econômica do interior do nosso Estado", pontuou o presidente do Cieam.

Ainda, de acordo com Rocha, por mais que possa não estar no senso comum, o Amazonas figura entre os maiores pagadores de tributos federais do País.

"Ao contrário do que dizem, nós somos o paraíso do fisco. São mais de R$ 20 bilhões anuais em arrecadação para a União e outros R$ 10 bilhões tributários para fundos regionais. A Universidade do Estado do Amazonas está presente nos 62 municípios do nosso Estado e é totalmente custeada pela indústria do nosso Estado, sem um centavo de recurso público", enumerou o presidente do Cieam.

Ele disse também durante o evento da FGV que o polo industrial do Amazonas não usa recursos públicos, o que deixa sem sustentação as ilações de que a Zona Franca de Manaus se baseia em renúncias fiscais.

"Antes de a Zona Franca de Manaus existir, o que existia ali era o segundo ciclo da borracha que se encerrou. E nada garante que, em uma economia globalizada, ao se perder investimentos na nossa região eles serão transferidos automaticamente para outra região do Brasil", afirmou Rocha.

Fonte: Agência Estadão/ Coluna Broadcast

Foto: Divulgação FGV


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