21/05/2015
De acordo com o presidente do Cieam, Wilson Périco, defender os direitos dessas empresas de executar suas atividades é papel do Cieam. “Entendemos e somos solidários aos pleitos dos servidores da Suframa. No entanto, temos que defender os direitos de nossos associados, motivo pelo qual a ação está sendo discutida. Isso não tem nada contra o movimento dos servidores, mas entendemos que a sociedade não pode ser penalizada pela falta de bom senso e entendimento do Governo Federal para com os servidores”.
Sobre o trabalho da bancada do Amazonas de reverter essa situação em Brasília, o presidente do Cieam tenta se manter otimista. “Somos sabedores do empenho de nossa bancada, mas sabemos o quão difícil é mobilizar todo o Congresso com uma questão local como essa. Estamos acompanhando e trabalhando para que isso aconteça”, declarou.
Esta não é a primeira vez que o Cieam ingressa com uma ação para evitar perdas no PIM devido à greve na Suframa. Durante a paralisação do ano passado, um mandado de segurança foi impetrado no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região pelo Centro da Indústria, para pedir a liberação das mercadorias destinadas ao processo fabril, que foram retidas em função da greve dos servidores da autarquia.
A greve dos servidores da Suframa em 2014 teve a duração de 47 dias, causando um prejuízo na ordem de R$ 300 milhões por dia.
Périco lembra que existem outras ameaças de greve que podem afetar o PIM, como a dos auditores da Receita Federal, dos fiscais agropecuários e dos fiscais da Anvisa. “O ano de 2015 já aponta com retração para o Polo Industrial de Manaus. Essas questões podem agravar ainda mais essa situação. Estamos atentos e buscaremos todas as formas de evitar um impacto ainda maior aos investimentos feitos no PIM, assim como aos empregos gerados por esses investimentos”, concluiu.
Fonte: Amazonas Atual