24/06/2025

Evento destacou a Base Industrial de Defesa (BID) e os avanços no projeto de modernização logística do Exército na região amazônica

O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) recebeu, nesta segunda-feira (23/06), representantes do Comando Militar da Amazônia (CMA) e do Ministério da Defesa para a apresentação do projeto da nova frota fluvial do Exército Brasileiro. Realizado no auditório Celso Piacentini, o evento reuniu autoridades militares assessorados do CIEAM para discutir o papel estratégico da Base Industrial de Defesa (BID) e os investimentos voltados à logística militar em uma das regiões mais desafiadoras do país.

A abertura foi conduzida pelo presidente do Conselho Superior do CIEAM, Luiz Augusto Rocha, que destacou a importância do diálogo entre os setores público e privado para o fortalecimento da indústria regional. Na sequência, o coordenador-geral do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Daniel Santana Fernandes, abordou o papel da BID no fortalecimento da soberania nacional, ressaltando os avanços tecnológicos e a capacidade produtiva instalada no Brasil. O Presidente Executivo da entidade, Lúcio Flávio Morais de Oliveira, também esteve presente no encontro.

A apresentação do projeto da nova frota ficou a cargo do general de brigada Renato Farias Bazi, comandante do 2º Grupamento de Engenharia, acompanhado do coronel de engenharia Andreos Souza, chefe do Estado-Maior do mesmo grupamento. A equipe detalhou a concepção e os objetivos da nova frota fluvial, desenvolvida para atender às especificidades geográficas da Amazônia e garantir maior eficiência às operações logísticas do Exército na região.

Ao final das exposições, os participantes puderam esclarecer dúvidas e trocar experiências em uma rodada de perguntas e respostas.

O Presidente do Conselho sabendo que não é razoável que um país pobre use dinheiro público para comprar produtos estrangeiros, fabricados por empresas e pessoas que não trazem adensamento da cadeia produtiva, tecnologia, nem oportunidade de construção de um país melhor.

“Existe o interesse das forças e uma política de governo, mas se a indústria não se dedicar as coisas permanecem como ‘letra morta’. Nós precisamos ocupar um espaço de fala e de participação para contribuirmos com a construção de um país melhor”, afirmou Luiz Augusto.

O evento reafirma o protagonismo do Amazonas como elo estratégico entre defesa, inovação e produção industrial, ampliando as oportunidades de parcerias e investimentos que fortalecem a presença do Estado brasileiro na Amazônia.