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Cieam se reúne com auditores fiscais da RFB e Pauderney Avelino para tentar dar fim a greve evitar novos prejuízos ao PIM

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28/10/2016

Nesta quinta-feira (27), o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) concedeu entrevista coletiva, juntamente com os representantes do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Amazonas (Sindifisco-AM) e com o deputado federal Pauderney Avelino (DEM) para falar sobre como a greve da categoria, deflagrada no último dia 18, está prejudicando as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

De acordo com o diretor executivo do Cieam, Ronaldo Mota, o setor de eletroeletrônicos e de duas rodas são os mais prejudicados com a paralisação e há, pelo menos, dez empresas na eminência de parar, caso suas cargas não sejam liberadas até a próxima semana. “Estamos no último trimestre e há uma expectativa por parte da indústria que haja um aumento nos pedidos do varejo para atender a demanda do final do ano. Se as fábricas não conseguem liberar os insumos, não tem produção. Logo, não tem produto e, consequentemente, não tem recuperação”, informou Mota.

Para os representantes do Sindifisco-AM a greve não é apenas pela questão do reajuste salarial da categoria. Eles reivindicam mudanças no Projeto de Lei 5.864/2016, que trata da carreira tributária e aduaneira da Receita Federal. A autoridade administrativa, tributária e aduaneira da União, compete aos auditores fiscais. E os analistas tributários conseguiram o compartilhamento dessas atribuições. A aprovação do PL, como proposto, legalizará esta atribuição.

Com o propósito de evitar novos prejuízos ao PIM e assegurar seus empregos, o Cieam intermediou o encontro, na tentativa de um acordo para pôr um fim a essa greve.

“Estou aqui pra tentar ajudar, conciliar: essa é a minha disposição. Não vou defender lado A ou B. Podemos buscar saídas, me proponho a conversar com o movimento aqui, em Manaus e com o comando de greve, em Brasília. Uma coisa é certa: uma vez que a Receita Federal paralise as liberações de cargas no portos e aeroporto, quando o estoque de insumos das indústrias do PIM acabar não terá mais trabalho. Os empregados serão mandados para casa por um período, depois demitidos, as atividades correlatas deixam de funcionar, a arrecadação do Estado cai, o dinheiro deixa de circular. Daí entra em colapso”, alertou o parlamentar.

Na terça-feira (25) o Cieam entrou com um mandado de segurança para assegurar que as mercadorias de seus associados sejam liberadas, mas o mesmo ainda não foi deferido.

O auditor fiscal Sheldon Kerme explicou que para atender todo o Estado do Amazonas a Receita Federal conta com cerca de 300 servidores, que atuam entre os portos, aeroporto e a delegacia regional. Com a paralisação das aduanas, a categoria está trabalhando em regime de operação padrão na parte de importação e exportação e greve na parte da arrecadação, com apenas 30% do efetivo operando. Ainda de acordo com Kerme, 95% dos contêineres que chegam são liberados por dia. Com a operação padrão por conta da greve esse valor cai para, no máximo, 30%/dia.

Assessoria de Comunicação do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam)

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