21/02/2014
A recomendação tem apoio de diversas entidades de classe locais e deverá ser protocolado no Mdic (Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior), MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) e do MMA (Ministério do Meio Ambiente), que detêm o projeto do CBA. Com a transferência para a Embrapa, a gestão do órgão deixaria de ser atribuição da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
“A Embrapa é uma instituição consolidada, que pode contribuir de forma efetiva com o desenvolvimento de novas matrizes econômicas da Amazônia, diante da biodiversidade local, a ser explorada de forma organizada”, afirma Wilson Périco, presidente do Cieam.
Com menos de 30% de sua estrutura em funcionamento, e sem um modelo de gestão definido, o CBA não possui o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Dentro do seu escopo, destaca-se o desenvolvimento de incubadora de empresas, atualmente com apenas um empreendimento participando do projeto.
Inaugurado em 2002, o CBA se tornou a esperança para o desenvolvimento da bioindústria regional, com a realização de pesquisas para a formação de uma nova cadeia produtiva, mostrando ao mundo as riquezas da floresta, de forma legal e organizada, sem danos ao meio ambiente e ao país. Desde a sua criação, a entidade recebeu R$ 91 milhões de investimentos, exclusivamente das verbas da Suframa, limitando a sua atuação.
Entre os principais objetivos do CBA, destaca-se o incentivo ao desenvolvimento local de produtos, processos e serviços biotecnológicos, nas áreas de saúde humana, agronegócio e industrial.
Fonte: JCAM