27/01/2016
Cieam promete ir à Justiça se indústria sofrer prejuízos com nova paralisação
O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) promete ir à Justiça se amargar prejuízo com mais uma paralisação dos servidores da Receita Federal. Desde esta terça-feira (26), pelo menos cem analistas tributários no Amazonas cruzaram os braços e devem estender o movimento até hoje. A paralisação afetou os serviços aduaneiros, como a conferência de mercadorias e exportação e importação de insumos para o Polo Industrial de Manaus (PIM).
O presidente do Cieam, Wilson Périco, disse que a entidade espera que a categoria e o governo federal cheguem a um consenso o mais rápido possível. "Agora, o que nos resta é esperar. E se houver impactos na Zona Franca, buscaremos na Justiça para que as coisas se resolvam", disse.
Os 8 mil analistas tributários de todo o País pressionam o governo a apresentar proposta de reajuste salarial para a categoria. "Queremos que as perdas salariais desde 2010 sejam recompostas. Mas, é claro, não vamos desconsiderar o momento em que o País passa", disse o delegado do Sindicato dos Analistas Tributários da Receita Federal do Amazonas (Sindireceita/AM), Moisés Boaventura Hoyos.
No Amazonas, segundo Boaventura, 80% dos analistas tributários, que atuam nos portos, aeroportos, delegacia da Receita Federal, Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC), alfândega, inspetorias e postos de fronteira aderiram à paralisação. "Essa paralisação é para chamar atenção do Ministério do Planejamento, para que eles apresentem logo a proposta oficial sobre a nossa remuneração", afirmou o delegado, acrescentando que essa negociação se estende desde o ano passado.
Para a presidente do Sindireceita, Sílvia de Alencar, a proposta inicial apresentada pelo governo não atende os analistas tributários e que o subsídio da categoria está defasado em mais de 30%.
Com a paralisação também foram suspensos a emissão de Certidão Negativa de Débitos (CND), o parcelamento de débitos, a recepção de documentos, malha fiscal, a emissão de documentos de pagamentos, entre outros. Também estão paralisados os serviços nas alfândegas e inspetorias como despachos de exportação, conferência física, trânsito aduaneiro, embarque de suprimentos e vigilância aduaneira.
Além de aguardar a apresentação da proposta formal pelo governo, os servidores vão analisar e discutir a possibilidade de novas paralisações, caso a proposta que deve ser encaminhada pelo governo não contemple a categoria. "Depois dessa paralisação, vamos nos reunir para decidir os próximos passos. Ainda não dá para saber", disse Boaventura.
Fonte: Portal D24am.com
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