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​CIEAM participa de audiência pública do Programa de Metas para Condicionadores de Ar (eficiência energética) do MME

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28/01/2022

Presidente Wilson Périco em manifestação sobre o setor industrial em audiência pública com o MME, representado pelo mediador do evento online, diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do MME, Carlos Alexandre Principe Pires. FOTO.

O CIEAM se fez presente com a participação do presidente da entidade, Wilson Périco, nesta quinta-feira (27), na audiência pública virtual do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre o Programa Metas para Condicionadores de Ar. O programa tem o objetivo de estabelecer novos índices mínimos de eficiência energética para os aparelhos de ar condicionado no Brasil. O evento foi mediado pelo diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do MME, Carlos Alexandre Principe Pires.


O presidente do CIEAM manifestou o posicionamento das indústrias diante das propostas e fez um diagnóstico do segmento de ar-condicionado no Polo Industrial de Manaus (PIM) que tem atividade instalada há 12 anos no parque industrial amazonense. “Eu gostaria de enaltecer e destacar a importância desse diálogo, segundo tudo o que nós ouvimos existem muitas convergências, desde as palavras do Jorge [Eletros], ressaltando mais uma vez que não temos grandes empresas nacionais atuando na produção de produtos de consumo, mas multinacionais gerando empregos para brasileiros”, ressalta.

Conflitos de tecnologia

O CIEAM diz que o posicionamento das entidades do setor industrial não é contra a iniciativa, nem dos fabricantes. “Ninguém é contra, muito menos os fabricantes”, reforça Wilson Périco. “Replicamos no Brasil tecnologias de produto e de manufatura de ponta no mundo, qualquer alteração deve respeitar a velocidade dessa inovação tecnológica e não “impor” uma nova tecnologia conflitante com o que temos no mundo, da mesma forma, temos de observar o mercado de reposição, pois existe um volume muito grande de aparelhos de ar condicionado de parede e esses consumidores têm direitos de manutenção desses produtos”.

Geração de empregos e PPBs

Segundo o CIEAM expôs na audiência pública, empresas multinacionais conhecem e têm em suas tecnologias a busca da redução de energia e a única coisa que impede 100% as empresas replicarem aqui as suas tecnologias mundiais é exatamente o PPB que traz consigo obrigações de consumo e de insumos locais e muitas vezes tecnologias tropicalizadas que diferem de tudo aquilo o que essas empresas praticam nestes produtos similares, “também para nós revisarmos os PPBs, e a preocupação de fazermos isso com a devida responsabilidade para evitarmos “um tiro no pé” com relação a geração de empregos no país”, explanou o presidente do CIEAM.

O julgamento e análise das contribuições será realizado posteriormente pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE). De acordo com estudo de impacto regulatório realizado pela Universidade Federal do ABC com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), a adoção de novos índices mínimos pode gerar uma economia de 119 TWh e um investimento de R$ 30 bilhões até 2040. Outro resultado positivo é que 72 milhões de toneladas de CO2 deixarão de ser emitidos na atmosfera.

Fonte: Comunicação CIEAM

Texto - Fabíola Abess

imprensa@cieam.org.br

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