10/04/2014
Segundo o CIEAM, a retomada progressiva da normalidade, que promete devolver em cinco dias a liberação das mercadorias travadas, de acordo com a liderança do movimento, impõe um mutirão em todos os serviços que ficaram prejudicados. Segundo a entidade, esta é a forma mais eficaz de mitigar parte dos danos gerados pela greve, que alcançam perdas irrecuperáveis.
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, Wilson Périco, destaca como prioridade a retomada das solicitações e análises de PPBs (Processo Produtivo Básico), principal porta de entrada de investimentos da indústria na região. Ainda será necessário acelerar a liberação das PLIs (Pedido de Licença de Importação) de ativos, peças de reposição de uso e consumo, análise de projetos, liberação de cadastros, liberação dos diversos tipos de laudos técnicos, inclusão de insumos na lista padrão e cadastro de novos produtos.
“A greve termina após chegar ao limite de 2.700 carretas no pico da greve e 40.000 toneladas de cargas retidas em Manaus, gerando perdas ainda incalculáveis”, afirma Périco. Segundo o executivo, o fim da paralisação foi viabilizada após importantes acordos com o Governo Federal e a expectativa de melhorias em curto e médio prazos para os servidores. “Avanços relacionados às condições de trabalho na Suframa e à reestruturação da carreira são conquistas consideráveis para os servidores”, avalia.
O Governo Federal garantiu também a remuneração integral dos 70% dos servidores que integraram o movimento grevista. Estes servidores deverão compensar, posteriormente, os dias de trabalho perdidos em função da paralisação. Com o retorno às atividades, os carregamentos há mais tempo no pátio da Suframa deverão ter prioridade na liberação.
Fonte: Agência Último Instante