23/06/2022
O CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas) acaba de anunciar a mudança da sua presidência. Wilson Périco, que esteve à frente da entidade por 10 anos, deixa o cargo para concorrer às eleições partidárias. Luiz Augusto Barreto Rocha assume a gestão.
Com mais de 40 anos em atividade, o CIEAM é uma entidade que defende interesse das indústrias do Polo Industrial da Zona Franca de Manaus, com a finalidade de atuar de forma técnica e política em defesa dos seus associados, junto aos órgãos governamentais.
Luiz Augusto Barreto Rocha é advogado e empresário e se dedica de forma voluntária ao CIEAM há mais de 27 anos. Como empresário é fundador e CEO da BDS e da Fio de Água, também realizando trabalhos voluntários nos conselhos da Associação Brasileira de Indústria Têxtil (ABIT), na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), na Confederação Nacional da Indústria (CNI), no Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (CETIQT) e no Senai. Também é membro do Conselho Curador da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e membro titular do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).
“Realizaremos esta transição, com o apoio do Conselho Superior do CIEAM, para contratarmos uma presidência profissional alinhada com os propósitos do Estatuto da entidade, em defesa do Polo Industrial de Manaus. É preciso fortalecer, integrar e promover o desenvolvimento da indústria do estado do Amazonas, com objetivo de assegurar a sua competitividade “, explica Rocha.
CIEAM
Fundado em agosto de 1979, o CIEAM é uma entidade empresarial com personalidade jurídica que trabalha em defesa dos interesses do Polo Industrial de Manaus. A missão da entidade é levar o setor industrial do Amazonas à conquista de posição de destaque nos cenários nacional e internacional. Sua visão estratégica contempla desenvolver ações éticas, tecnicamente consistentes e politicamente estruturadas, tendo em vista a modernização do Estado e das instituições econômicas.
O CIEAM presta serviços especializados às empresas que compõem seu quadro de associados, como legislação tributária, logística, gestão ambiental, comércio exterior e recursos humanos. A entidade também atualiza e qualifica o capital humano da indústria associada ao CIEAM e demais empresas de Manaus, por meio do CETRIN (Centro de Treinamento da Indústria).
ZONA FRANCA DE MANAUS (ZFM)
O Amazonas é um dos oito estados da União que mais arrecadam em tributos federais. Em 2021, com a Zona Franca de Manaus, que representa 1,5% do PIB brasileiro, foi possível ao Estado repassar R$ 4,7 bilhões e arrecadar mais de R$ 16,8 bilhões. Nos últimos 15 anos, arrecadou mais de R$ 190 bilhões. Hoje, a Zona Franca de Manaus gera mais de 500 mil empregos diretos e indiretos. “Se não tivesse a ZFM, não existiriam empregos. Sem emprego, abrimos uma porta para a migração entre estados. E o mais grave, passaria a ganhar mais espaço na região o narcotráfico’, acrescenta Rocha.
A ZFM abriga uma vasta linha produtiva, que vai desde indústrias de ponta à produção de eletrodomésticos, veículos e bens de informática. Entre os principais produtos estão televisores, celulares, motocicletas, aparelhos de som e de vídeo, aparelhos de ar-condicionado, relógios, bicicletas, microcomputadores, aparelhos transmissores, entre outros.
Por conta da ZFM, aconteceram grandes avanços na região, com constituição de um forte mercado consumidor regional, amplo e diversificado mercado de trabalho, universidades e institutos de pesquisa aplicada, entre outros, que reduzem a necessidade de atividades extrativistas, bem como evita o fluxo migratório para outros estados.
Ao longo dos anos, a ZFM gerou externalidades positivas como melhorias na educação em geral na região, no acesso a serviços de utilidade pública, na dinâmica demográfica, na renda do trabalho, entre outros em comparação com as regiões similares que não receberam esses incentivos. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Manaus dos anos iniciais tem trajetória crescente e hoje está acima da média nacional (5,5).
“Acreditamos na importância da diversificação produtiva e ampliação da ZFM para o interior do Estado com bioeconomia, biotecnologia e socio biodiversidade. Remos contribuído fortemente com este proposito ao promovermos o nosso “Diálogos Amazônicos”, levando o debate além da enseada do Marapatá, como costumamos dizer. No entanto, para que isso aconteça, serão necessários incentivos para projetos que valorizem a inovação e o uso sustentável da biodiversidade, gerando emprego e renda para as pessoas da Amazônia. Mas importante ressaltar que esta atividade será complementar e não substituirá o nosso PIM no curto e nem no médio prazo. Atualmente, o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) abrange 26 projetos e 24 empresas investidoras do Polo Industrial de Manaus, mas o PIM continua sendo a principal atividade econômica, garantindo o desenvolvimento local aliado à preservação da maior floresta do planeta”, conclui o presidente do CIEAM.
Fonte: Comunicação CIEAM
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