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Centrais divergem sobre MP

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08/07/2015

Entidades sindicais do Amazonas divergem sobre a eficácia da Medida Provisória (MP) 680, que institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) que reduz a jornada de trabalho e os salários dos empregados na indústria em até 30% em tempos de crise ou de queda expressiva de produção. De um lado a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que historicamente está ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), vê a medida como salutar para preservar os empregos da indústria brasileira. De outro, a Força Sindical que faz oposição ao atual governo, diz que o programa enfraquece os sindicatos.

A MP foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial, trazendo o decreto que regulamenta trechos da MP e cria o comitê que definirá as regras para adesão e funcionamento do programa. Para o empregado, o salário será cortado em até 15%, mas haverá complementação do valor com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

"Qualquer medida onde preserve os trabalhadores onde não percam seu poder de compra é salutar. Melhor do que o seguro desemprego, onde o trabalhar fica sem assistência médica, odontológica, creche e só recebe cinco parcelas de FGTS. Agora vale lembrar que as negociações precisam passar por assembleia entre os sindicato e trabalhadores", alertou o presidente da CUT-AM, Valdemir Santana, que também preside o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal).

O presidente da Força Sindical no Amazonas, Vicente Filizola, repudia a medida. "O que o governo deveria fazer é incentivar a produção. Porque no fundo estão admitindo que a situação é gravíssima. Os sindicatos estão repudiando. Isso não vai resolver problema nenhum".

O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, acredita que esta e uma boa alternativa para frear demissões no setor, que já somam baixas de 20 mil no Amazonas. "A empresa só vai demitir se não tiver perspectiva de melhora. O projeto dá 12 meses para esperar o mercado retornar. Temos que aguardar para ver a redação do projeto, saber a quem se aplica e, se a Zona Franca tiver contemplada, nós vamos adotar".

Fonte: Jornal A Crítica

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