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Capitais têm menor participação no PIB desde 1999

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11/12/2014

São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus geraram aproximadamente 25% da renda de todo o país em 2012. As informações fazem parte da pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2012, divulgada nesta quinta-feira (11/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somando a renda gerada por 324 municípios (5,8% do total), eles responderam por 75% do PIB.

Apesar da concentração, a participação relativa do conjunto das capitais (33,4%) foi a menor da série histórica da pesquisa, iniciada em 1999. Em 2011, esse percentual era 33,7%.

A participação da cidade de São Paulo caiu de 11,6% para 11,4% no PIB total. Rio de Janeiro, segundo município com maior participação do PIB nacional (5%) e Brasília (3,9%) tiveram perda de 0,1 ponto percentual na participação em relação a 2011.

Goiânia (de 0,67% para 0,69%) e Aracaju (de 0,22% nos dois anos) subiram uma posição no ranking das capitais e ultrapassaram Vitória (de 0,68% para 0,65%) e Porto Velho (de 0,23% para 0,22%), respectivamente.

Ainda segundo o IBGE, as regiões Norte e Nordeste continuaram se caracterizando pela dependência dos estados em relação às capitais, sendo a principal verificada no Amazonas: Manaus contribuiu com 77,7% do PIB estadual. O estado de Santa Catarina era o mais autônomo em 2012, segundo o estudo, já que a capital, Florianópolis, participava com 7,1% da geração de renda estadual. Esta é a única capital fora da primeira posição em seu estado. Itajaí (11,1%) ocupava a primeira posição, seguido de Joinville (10,3%).

Impacto da indústria

O baixo desempenho da indústria de transformação em 2012 foi o principal responsável pela perda de participação no Produto Interno Bruto (PIB) de municípios brasileiros de perfil industrial importante, com destaque para São Paulo, município que gera mais renda no país.

Por outro lado, municípios com economias voltadas para commodities minerais tiveram ganho de participação superior ao daqueles com indústria diversificada, graças ao aumento dos preços da indústria extrativa no ano estudado.

De acordo com o resultado da pesquisa, a queda da produção da indústria de transformação, tanto em volume (-2,4%) como em preços (-4,1%), também afetou a participação das cidades de Manaus (de 1,2% para 1,1%) e São Bernardo do Campo ( de 0,9% para 0,8%). Em cinco anos, a perda de participação de São Paulo chega a 0,4 ponto percentual.

Entre os municípios beneficiados pela alta das commodities minerais estão os municípios fluminenses de Campos dos Goytacazes, cuja participação no PIB nacional passou de 0,9% em 2011 para 1,0% em 2012, Cabo Frio (de 0,23% para 0,28%), Rio das Ostras (de 0,22% para 0,26%) e Macaé (de 0,30% para 0,33%), além de Presidente Kennedy no Espírito Santo (de 0,10% para 0,12%), todos municípios que ganham royalties do petróleo. Este último se manteve como o maior PIB per capita do país em 2012 (R$ 511.967,24), enquanto o menor foi Curralinho (R$ 2.720,32), no Pará.

Em 2012, o PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1% em termos reais na comparação com 2011. Em valores correntes, o resultado alcançado chegou a R$ 4,39 bilhões.

Fonte: Época Negócios

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