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Campanha sórdida

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24/07/2018

Wilson Périco

Presidente do CIEAM

e-mail: wilson.perico@technicolor.com

A quem favorece campanha sórdida e incessante contra a Zona Franca de Manaus, onde o Amazonas aparece mais uma vez como causa principal do desastre fiscal em que a má gestão federal enfiou o país. Não somos. Fosse aqui aplicada a riqueza que aqui geramos, em vez de causa seríamos fonte de soluções para uma economia pujante e sustentável.

E os ataques são combinados, desta vez com a coordenação do gestor fiscal maior da República.

Mentiras repetidas à exaustão. Com a validação de Oxford, uma das mais respeitáveis academias do planeta, uma calúnia levada ao extremo da repetição acaba virando pós-verdade para o contribuinte que não conhece a realidade que a boataria esconde. Há desinformação perversa e mal intencionada.

Denigrem a reputação da economia do Amazonas, como se aqui atuassem os responsáveis pelos ataques destruidores do erário. Não podemos aceitar. Alguns veículos passam a vender suas editorias no leilão sinistro de quem dá mais para protelação de sua sobrevivência. Dessa vez fomos tratados como desperdício, ou como modelagem fiscal que engatinha há 50 anos. Mentiras seguidas de mentiras...

Tudo não passa de uma orquestração deletéria de setores e determinados conglomerados econômicos e acadêmicos do Brasil contra 8% da contrapartida fiscal aproveitados por toda a Amazônica Ocidental. Eles, entretanto, utilizam mais de 50% da renúncia fiscal do Brasil que é aplicada no Sudeste, a região mais rica. Trata-se de narcisismo imperial, não apenas na relação com Norte e Nordeste, tratados como brasileiros de segunda linha, mas contra tudo que não é espelho dessa vaidade sem propósito. Visão tosca que impede que se discuta o sentido da brasilidade em todas as suas configurações e ganhos para o país.

O Centro da Indústria do Estado do Amazonas há 5 anos busca as redações de jornais, rádios e TVs para compreender o significado da atitude preconceituosa em relação ao nosso Estado. Somos, na verdade, um Estado que, há 100 anos, migrou suas receitas da Borracha para os negócios do café quando a inépcia federal jogou na mão dos ingleses os negócios promissores da seringueira. Quem perde com essa maledicência são seus promotores, cada vez mais pilhados no esplendor de sua estupidez num Brasil que lhes mostra seu fracasso todos os dias nas manchetes policiais do combate à contravenção.

Esses detratores preferem expulsar as empresas aqui instaladas para o Paraguai, que utiliza renúncia fiscal como atração de investimentos. Preferem a economia sombria do narcotráfico ou a derrubada indiscriminada da floresta. Temos debatido o futuro da Amazônia em fóruns de alto nível.

Desconstruímos o discurso da intocabilidade, pois criamos mecanismos inteligentes de manejo florestal. Temos direito de usar 20% da floresta e sabemos como fazê-lo com responsabilidade. Isso não é desperdício, é responsabilidade socioambiental. Geramos mais de dois milhões de empregos e não usamos um centavo de origem pública. Os incentivos só aparecem na redução dos impostos na emissão da nota fiscal. Apenas a Suframa presta contas desses incentivos. A mídia de aluguel se fixou no Amazonas, fazendo questão de ignorar os 92% da renúncia que desequilibra o país. Falta brasilidade, objetividade e compromisso com a verdade. Até quando?

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