10/04/2017

A articulação de projetos conjuntos na esfera da Nova Matriz Econômica e Ambiental do Amazonas foi um dos assuntos debatidos na reunião Câmara da Indústria, na noite de quinta-feira, na sede da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam). Governo e representantes de empresas de diversos setores reafirmaram parceria na busca de soluções que apontem para o fortalecimento do setor industrial.

Cerca de 40 empresários estiveram presentes na reunião, a primeira do ano e da gestão do secretário de Planejamento e Desenvolvimento José Jorge do Nascimento Júnior. “Estamos propondo que as Câmaras sejam uma instâncias para discussão e apresentação de propostas”, disse o secretário ao adiantar as mudanças no modelo de funcionamento desse colegiado, no sentido de ter mais celeridade e eficiência, seguindo uma orientação do governador José Melo.

A participação do secretário executivo da Receita da Sefaz Isashi Toyoda na reunião, considerando que muitas das demandas das apresentadas pelas empresas estão no âmbito desta secretaria, é um exemplo dessa nova política, destacou José Jorge do Nascimento.

Depois de uma exposição acerca dos Arranjos Produtivos Locais (APL), José Jorge disse que meta do Governo é direcionar para a Matriz Econômica projetos nas áreas de fruticultura, piscicultura e artesanato.

Nos questionamentos feitos pelos empresário, o presidente do Sindnaval, Matheus Araújo, abordou a implantação do polo naval do Estado, embargado atualmente por decisão do Ministério Público Federal. O secretário José Jorge do Nascimento garantiu que o polo naval “está no radar do Governo”, mas a questão será discutida antes com o MPF, que exige a realização de consultas públicas junto às comunidades ribeirinhas afetadas pelo projeto. “Estamos buscando opções para negociar”, ressaltou o secretário, acrescentando que os recursos do Estado, diante da crise, são limitados.

Ponte

Instaladas em março de 2003, as Câmaras Setoriais são uma iniciativa do Governo do Estado para consolidar parcerias com o setor produtivo, por meio do debate, com o objetivo de definir políticas industriais que estimulem o desenvolvimento econômico do Estado.

Na prática, as câmaras setoriais, fazem a integração entre as ações governamentais e os agentes econômicos privados, em conjunto com a classe trabalhadora. Também atuam como agente intermediário na promoção e defesa dos interesses do Amazonas. As câmaras estão subdivididas em Câmaras da Indústria, Comércio e Serviços, Turismo, Micro e Pequenas Empresas, Agroindústria e Bioindústria.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Seplan-CTI