05/04/2019
Notícia publicada pelo site BNC
A Câmara de Bioindústria deve apresentar dentro de 45 dias um estudo sobre a potencialidade de negócios em setores estratégicos da bioeconomia, como a industrialização de frutas e fibras.
Coordenada pela Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti), a câmara reúne representantes de órgãos públicos, entidades empresariais, técnicos e especialistas em segmentos prioritários de desenvolvimento do estado.
Na abertura dos trabalhos nesta quarta, dia 3, o secretário de Estado de Planejamento, Jório Veiga, destacou a importância do alinhamento dos estudos já existentes na definição de um plano efetivo de execução dos projetos voltados para o aproveitamento dos recursos da biodiversidade do estado.
Polo em Rio Preto
Como exemplo, ele destacou a criação do polo agroindustrial de Rio Preto da Eva, que está em fase de estruturação e que prevê a instalação, no município, de um centro de industrialização de polpa de frutas, pescado, extratos naturais e fitoterápico, além de beneficiamento de madeira, móveis e mineração.
“A ideia é agregar valor à produção do município. Vender produtos in natura já não atende as necessidades de expansão da economia local”. Para isso, disse o secretário, o projeto contempla a instalação de um centro de tecnologia de alimentos, cursos de capacitação e de extensão rural no município.
Estudos voltados para o aproveitamento do imenso potencial em fruticultura, piscicultura e olericultura, entre outras fontes, já estão disponíveis em várias instituições de pesquisa e tecnologia do estado, como Ufam, Inpa, UEA e CBA. A necessidade agora é alinhar as várias soluções em favor de projetos específicos, segundo a Seplancti.
“Atualmente, cerca de 80% da economia do estado está ancorada na Zona Franca de Manaus”, disse Veiga. Com a expansão da atividade econômica para as cidades do interior e o fortalecimento do Polo Industrial de Manaus, a meta, segundo ele, é reduzir essa dependência do distrito industrial para 35% nos próximos 20 anos.
Fonte ASSCOM Seplancti