27/09/2013
Cabotagem ganha reforço no AM
O navio Fernão de Magalhães é o mais novo na categoria porta-contêineres, com capacidade para transportar 3.800 TEUs (unidade padrão de um contêiner de 20 pés) e 500 tomadas para contêineres refrigerados. Foi construído com o objetivo de reforçar a rota de cabotagem entre o Amazonas e os demais portos distribuídos ao longo da costa brasileira, além de renovar a frota da armadora Aliança Navegação e Logística.
De acordo com o diretor-superintendente da Aliança, Julian Thomas a armadora está investindo R$ 450 milhões na renovação de sua frota de cabotagem. O porta-contêineres é o segundo de uma série de quatro navios idênticos, construídos em estaleiros na China. “Todos os navios estarão agregados ao serviço até o final de 2013. O Fernão de Magalhães se unirá ao Sebastião Caboto, ao Pedro Álvares Cabral e Américo Vespúcio" já em operação e nacionalizado em Manaus, informou Thomas.
Escoamento do PIM
Segundo o gerente de cabotagem da Aliança, Gustavo Costa, os produtos manufaturados no PIM (Polo Industrial de Manaus) serão transportados pelo navio para os principais mercados consumidores localizados no Sul e Sudeste do país. Também ficará a cargo do quarteto náutico toda a exportação do PIM para a Argentina. "Os novos navios atenderão ao crescimento da demanda de Manaus e região”, afirmou Costa.
Meio sustentável
Gustavo Costa, ainda disse que a cabotagem é um meio de transporte seguro, ecologicamente correto e cerca de 15% mais barato do que o rodoviário. Na medida em que Manaus representa 40% dos negócios de cabotagem da Aliança, os navios foram especialmente desenvolvidos e customizados para a prática da operação de cabotagem na costa brasileira.
“A cabotagem atende os três principais quesitos de uma logística sustentável: é mais econômico, gera mais empregos e emite menos gases de efeito estufa que o modal rodoviário", garantiu Costa.
A cabotagem vem se consolidando como um modal competitivo e seguro, o crescimento de 2012 foi de 14% em TEUs se comparado a 2011. Para 2013 a expectativa é de um crescimento de 19%.
Batismo do navio
A Aliança realizou a solenidade de Batismo do novo navio porta-contêineres, Fernão de Magalhães na quinta-feira (26), no Terminal Portuário Alfandegado do Grupo Chibatão, localizado na zona Sul da cidade. Dionéia Thomas, esposa de Julian Thomas é madrinha do navio. O nome escolhido é uma homenagem ao navegador português (1480-1521) que liderou a primeira viagem marítima em torno do planeta. A viagem que durou certa de três anos, foi ao encontro do Atlântico Sul, passando pelo local que hoje é conhecido como Estreito de Magalhães e prosseguindo pelo Pacífico.
O Comandante da Marinha do Brasil do 9º Distrito Naval, vice-almirante, Domingos Sávio ressaltou a importância da negação e do reconhecimento das hidrovias no Amazonas. “A Marinha entende que Manaus é uma ilha. Só o transporte hidroviário resolve o problema da capital, do Amazonas e de toda a Amazônia. Nós investimos no transporte hidroviário e queremos ver crescer com sustentabilidade”, frisou o comandante.
Porto do Chibatão
Segundo o vice-presidente do Grupo Chibatão, Jean Bergson, o porto está preparado para receber as novas embarcações com cargas tanto do Brasil como do Mundo. “Ou seja, nós somos conexão eles são desenvolvimento e nós estamos preparados para esse desenvolvimento”, declarou Bergson.
O porto do Chibatão modernizou sua estrutura e ampliou o atendimento para acompanhar a evolução do setor. Para a economia da região Norte representa mais agilidade e eficiência, com ganhos a médio longo prazo em diversos setores da cadeia produtiva.
Fonte: JCAM
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