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Cabotagem em alta

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05/07/2019

Editorial publicado pelo Jornal A Tribuna

Assim como o transporte ferroviário começou a receber atenção especial desde a greve dos caminhoneiros em maio do ano passado, a cabotagem também atraiu novo olhar. Trata-se do transporte marítimo de cargas apenas entre os portos do Mercosul. Essa modalidade ainda tem participação modesta no setor portuário. Já a navegação de longo curso (para outros continentes) domina 75% do mercado, mas é inegável que a cabotagem é opção interessante para substituir a alta concentração dos transportes na rede rodoviária.

Não é apenas a greve dos caminhoneiros, que tem alta probabilidade de se repetir, que torna arriscada a concentração do transporte de cargas nas rodovias. Também se deve considerar como séria desvantagem na opção do País pelas estradas a incidência de roubos e acidentes. Ou ainda as más condições rodoviárias, principalmente nos outros estados. Esse último problema é considerado a causa da baixa produtividade do agronegócio brasileiro frente a seus concorrentes externos. O produto agropecuário nacional é de menor custo que o americano na fazenda, mas quando ganha as rodovias, torna-se mais caro.

Portanto, as ferrovias e a cabotagem merecem todas as atenções para diversificar os modais à disposição das cargas. No Brasil, o uso dos trens está concentrado nas necessidades do minério de ferro e nos investimentos da Vale e nas operadoras que atendem o agronegócio. Já a cabotagem, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) é responsável por 15% de toda a navegação no País (as outras modalidades incluídas nessa conta são a de longo curso e o transporte nos rios).

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