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Brasil tem o recorde de 14,2 milhões de desempregados, aponta IBGE

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28/04/2017

A taxa de desemprego do Brasil aumentou para 13,7% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os 10,9% registrados no mesmo período de 2016. É a maior taxa de desemprego desde o início do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012. A marca é superior ainda aos 12% dos três últimos meses do ano passado. São 14,2 milhões de desempregados no país, um recorde, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

O levantamento mostra ainda que o número de ocupados (88,9 milhões de pessoas), o nível de ocupação (53,1%) - percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - e o número de empregados com carteira assinada (33,4 milhões) são os menores da série da Pnad Contínua.

A taxa de desemprego do primeiro trimestre veio em linha com a média de 13,7% estimada por 23 economistas ouvidos pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 13,2% até 14,1%.

O aumento do desemprego ocorreu por causa das demissões e também por conta das novas pessoas que entraram no mercado de trabalho, mas não encontraram uma vaga.

A população na força de trabalho, ou economicamente ativa (PEA), cresceu em 1,395 milhão de pessoas (1,4%) ante o primeiro trimestre de 2016. Na comparação com o quarto trimestre daquele mesmo ano, o aumento foi de 519 mil (0,5%). Esse contingente que entrou na força de trabalho não encontrou emprego.

Ao mesmo tempo, a população ocupada diminuiu em 1,692 milhão (-1,9%) para 88,9 milhões de pessoas, ante o trimestre inicial de 2016. Na comparação com o quarto trimestre daquele calendário, houve redução de 1,315 milhão de pessoas (-1,5%).

Assim, a população desempregada avançou em 3,087 milhões pessoas (27,8%) no primeiro trimestre, para 14,2 milhões de pessoas, ante 11,1 milhões no mesmo intervalo do ano anterior. Na comparação com o último trimestre de 2016, quando havia 12,342 milhões sem ocupação, o aumento foi de 1,834 milhão, ou 14,9%.

Renda

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos alcançou R$ 2.110 nos três primeiros meses de 2017, alta de 2,5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (R$ 2.059) e de 2,3% ante o último trimestre de 2016 (R$ 2.064).

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos, de R$ 182,935 bilhões, teve elevação de 0,7% tanto ante o mesmo trimestre do ano anterior quanto perante o quarto trimestre de 2016.

Fonte: Valor Econômico

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