01/09/2014
“O Brasil não está em crise. Pelo contrário: a partir da crise econômica de 2008, o país organizou um processo de desaceleração planejada, para enfrentar a turbulência dos novos tempos, que demandava um movimento organizado para evitar a entrada em recessão e a desaceleração produtiva”, disse.
Para Borges, o aumento da taxa de juros promovida pelo Banco Central (BC) afetou o crescimento do país, mas isso não acarretou impactos sociais como o desemprego. “O Banco Central brasileiro tem um política de controle inflacio nário e a consequência é um menor crescimento. O que a gente conseguiu é fazer uma desaceleração sem desemprego. A taxa de emprego no Brasil permaneceu extremamente alta neste período, o que vai proporcionar um novo ciclo de expansão. O tecido social não foi atingido”, disse.
“Os números não indicam qualquer incapacidade do Brasil de recolocar a economia em uma nova rota de crescimento. temos todas as condições para a retomada, uma vez que emprego e renda foram mantidos”, disse.
Borges fez os comentários durante o Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que neste ano ocorre na cidade de Hamburgo e que tem discussões com ênfase em infraestrutura e logística.
Fonte: Valor Econômico