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​BR-319 não deve afetar cabotagem

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12/04/2021

Fonte: Acrítica

Letícia Cardoso

economia@acritica.com

Especialistas em transporte marítimo dizem que as mudanças em curso no cenário do transporte fluvial no cenário da Covid-19 são significativas, apesar da estabilidade no setor.

Com a liberação das obras na BR-319, que corta a Amazônia e interliga Manaus a Porto Velho, o transporte rodoviário ficará em evidência na região, entretanto o transporte fluvial realizado não deverá sofrer algum impacto.

"A carga da cabotagem é feita por uma rota que interliga estado litorâneos, a função do transporte realizado atrás da BR-319 tem como objetivo interligar a região ao país, mas sem interferir nas exportações que já são feitas unicamente pelo transporte fluvial", explicou o o diretor executivo da Aliança Navegação e Logística, Marcus Voloch. Ele aponta que com a mudança de rotina e cotidiano das pessoas, alguns produtos que antes pertenciam a uma grande demanda, hoje sofrem queda em todo Brasil.

"Um dos principais produtos transportados para o Brasil é o arroz, que graças ao auxílio emergencial do ano passado teve uma alta nas exportações, mas hoje está em queda por causa do aumento no preço, Na pandemia, o setor de metais e construção tiveram alta com o isolamento das pessoas em casa", relata.

O Norte e Nordeste são importadores de muitos produtos do Sul e Sudeste, mas o que eles produzem que é consumido nessas regiões também? Temos tentado fazer o caminho inverso, esse match entre o que sobe e o que desce de volta, até porque otimiza custos, transitamos menos com contêineres vazios", esclarece Voloch.

destaque

Entre os segmentos que mais cresceram se destacam o de metais e o varejo, com expansão de 25% e de 20%, respectivamente, no ano passado. Voloch considera o varejo o novo principal mercado de cabotagem no Brasil, que antes era voltado, principalmente, para o setor industrial. A Aliança Navegação e Logística, empresa pertencente ao conglomerado Maersk, é uma das que tem expandido a atuação no Porto de Manaus.

A Aliança Navegação e Logística, empresa pertencente ao conglomerado Maersk, é uma das que tem expandido a atuação no Porto de Manaus, fazendo a importação e
exportação de vários produtos pela conectividade fluvial da região. O diretor-executivo da empresa também afirma que estuda a demanda de alguns produtos, como o açaí e a água de coco, para uma exportação maior a outros estados visando uma economia no transporte. "A renda vai crescendo e as pessoas consomem mais, fazendo com que mais mercadoria precise girar. A expansão da nossa atuação é nesses mercados e tentando sair do óbvio.

ESTABILIDADE

O diretor executivo da Aliança Navegação e Logística, Marcus Voloch. afirma que setor mantéerá estabilidade A cabotagem vem crescendo a mais de dois dígitos nos últimos anos e, embora no momento esteja ocorrendo uma retração nos volumes transportados, o esperado é que assuma um crescimento significativo nos próximos anos. Segundo o Ministério da Infraestrutura, cerca de 11% da carga brasileira é transportada através de cabotagem, sendo cerca de 5% a 6% em contêineres. Dessa fatia, a Aliança concentra 53% do mercado nacional.

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