09/10/2014
Bolsa
O Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira. O ganho era de 0,71% às 13h30, para 57.462 pontos. As eleições seguem dando as cartas e as ações que sobem quando o mercado está otimista com uma vitória da oposição na corrida presidencial estão no topo do Ibovespa. Avançam Banco do Brasil (3,58%), Petrobras PN (2,3%) e Petrobras ON (2,09%). As ações PN da Oi seguem liderando as baixas do Ibovespa. A queda era de 7,89%, a R$ 1,40.
“O norte do mercado são as pesquisas”, resume o chefe de análise da Magliano Corretora, Henrique Kleine. Ele comenta que o mercado aguarda a definição de apoio de Marina Silva. Ontem o PSB decidiu apoiar Aécio Neves no segundo turno. A Rede Sustentabilidade optou por indicar votos em branco, nulos ou em Aécio Neves.
Ele lembra ainda que a pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Paraná, encomendada pela revista Época, esquenta os humores para os levantamentos previstos para hoje à noite. Aécio Neves aparece na frente de Dilma Rousseff com 49% das intenções de voto totais, contra 41% na atual presidente.
Câmbio
O dólar sustenta alta ante o real nesta quinta-feira, após uma manhã de forte volatilidade. A moeda americana iniciou os negócios em queda, recuando a uma mínima em quase três semanas, mas depois ganhou força e passou a subir, aproximando-se de R$ 2,40. Em vários momentos a moeda oscilou entre perdas e ganhos.
“O mercado está muito sensível. Qualquer comentário para uma direção ou outra tem força para fazer preço. E está todo mundo esperando as pesquisas de hoje”, diz o profissional da área de câmbio de uma corretora.
Às 13h30, o dólar comercial subia 0,47%, a R$ 2,3957. Mais cedo, a cotação recuou a R$ 2,3599 (-1,03%), mínima intradia desde 19 de setembro (R$ 2,3512). Na máxima, o dólar alcançou R$ 2,3977, em alta de 0,55%. O dólar caiu 4,28% nas últimas quatro sessões.
As compras de dólares aqui são estimuladas ainda pelo exterior, onde a moeda saiu das mínimas do dia e passou a subir frente a algumas divisas, depois da divulgação de dados mais fortes sobre o mercado de trabalho americano. Ontem, o dólar caiu em todo o mundo, após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve sinalizar que o BC americano não tem pressa para elevar os juros.
Fonte: Valor Econômico