16/12/2013
"A iniciativa chega em um momento importante. Diante do trânsito complexo das grandes cidades, o surgimento de mais uma alternativa de transporte é muito bem-vinda para a mobilidade do brasileiro", afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.
De acordo com a resolução, além de equiparar a bicicleta elétrica ao modal convencional - o que permitirá o tráfego nas ciclovias e ciclofaixas - existem alguns requisitos apontados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para que o produto se enquadre na regulamentação.
Segundo informou a Abraciclo, a bicicleta elétrica precisa de motor auxiliar com potência nominal máxima contínua de 350 W; dispositivo de controle de velocidade que reduza a alimentação elétrica do motor progressivamente até cortá-la totalmente quando a velocidade do veículo atingir 25 km/h; sensor de esforço de forma que a alimentação elétrica do motor seja cortada quando o ciclista deixar de pedalar e acionamento e funcionamento do motor auxiliar exclusivamente através do ato de pedalar. Estas medidas devem garantir a segurança do usuário.
"Certamente, a regulamentação irá incentivar os investimentos das fabricantes e o lançamento de novos modelos", destaca Fermanian. Hoje, apenas algumas marcas especializadas fabricam os modelos elétricos no Brasil. Porém, grandes empresas globais já estão se preparando para a demanda do mercado brasileiro.
Fonte: DCI