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Barcos e ônibus a gás estão em plano de mobilidade para Manaus apresentado à Prefeitura

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31/05/2017

Reportagem publicada no portal Amazonas Atual

Barcas para passageiros, ônibus movidos a gás natural, implantação do BRT (Bus Rapid Transit) e do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), ciclovias integradas e criação de praças para humanizar o sistema viário de Manaus estão entre as propostas do Plano de Mobilidade de Manaus elaborado pelo Comitê Cidadão, entidade que reúne representantes de instituições públicas e privadas. O projeto foi apresentado à Prefeitura de Manaus no dia 25 deste mês.

Uma das sugestões é a adoção de barcas para fazer o transporte desde o Puraquequara, na zona leste da capital, até o Tarumã, na zona oeste. “Essas barcas seriam movidas a gás, com baixo custo, já que temos o gás do (gasoduto) Urucu”, explicou o conselheiro do Comitê, o pastor e empresário Stanley Braga. O gás também seria usados no atual transporte coletivo da cidade. “O plano requer também uma ação para que os gasodutos cheguem até as garagens de ônibus, o que é ambiental e economicamente sustentável”.

Outra ideia que consta no Plano é a humanização do sistema viário. “Os terminais (de integração de linhas de ônibus), por exemplo, não seriam chamados de T4, T5 e T6. Ninguém sabe onde fica, mas de Terminal do São José e da Cidade Nova, por exemplo, assim como as paradas do metrô do Rio (de Janeiro) e de São Paulo. O nome tem que indicar a localização”, explicou Braga. A criação de mais praças e de ciclovias com trajetos de curto e médio alcance também estão entre as sugestões.

A interligação de todas as regiões da cidades, inclusive a orla, com vários modais, considerando a questão econômica e ambiental, é a base do plano apresentado, segundo o conselheiro do Comitê. Neste aspecto ambiental, outra proposta apresentada é o desconto no IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) para moradores que plantarem árvores e reformarem as calçadas.

A implantação do projeto do BRT e a apresentação de um plano do VLT também constam no documento. Este último é um projeto especifico para o Centro Histórico da cidade, para evitar a circulação de ônibus na área. “Isso evitaria os problemas nas galerias antigas de esgoto, da época dos ingleses. Também seria melhor para as questões do asfalto e congestionamento”, disse. Segundo Braga, as propostas para melhorar o transporte de massa são as mais urgentes. “Atualmente, dependemos unicamente deste tipo de transporte e está ‘engargalado’. Isso é pra ontem”, defende.

No dia 25 deste mês, quando recebeu o plano, o secretário municipal de Planejamento Urbano, Claudio Guenka, afirmou que “ele (o plano) será avaliado e com muito pé no chão iremos implantá-lo ou, pelo menos, inicia-lo. Uma agenda vai ser marcada com o prefeito para alinharmos o que vai ser implementado do projeto”.

Plano

Com 48 páginas, o projeto é classificado pelo conselheiro como contextualizado, contínuo e que requer uma programa, uma agenda positiva. “Não tem recursos para ser implantado de uma vez só, mas com ações de curto, médio e longo prazo, entre 10 e 20 anos”, afirmou. O plano foi produzido por cerca de um ano, a partir de reuniões periódicas com representantes de entidades, órgãos e setores produtivos.

O documento foi elaborado em parceria com entidades como a Fieam (Federação da Indústria do Estado do Amazonas), Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Federação da Agricultura e Conselhos de Medicina, Arquitetura e Engenharia, além de igrejas Católica, Presbiteriana, Assembleia de Deus, Corecon-AM (Conselho de Economia), Setcam, CRM (Conselho Regional de Medicina), Câmara Nipo-Brasileira, Sinetram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas), Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção) e Faea (Federação da Agricultura do Estado do Amazonas).

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