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Bancários do Amazonas aprovam fim da greve e voltam ao trabalho nesta terça

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07/10/2014

Os bancários do Amazonas decidiram pelo fim da greve iniciada no último dia 30 de setembro, com exceção do Banco da Amazônia, que não aceitou a proposta e continua a paralisação. A decisão da categoria segue recomendação do comando nacional e, a partir desta terça-feira (7), os bancos privados, além da Caixa Econômica e Banco do Brasil voltam ao seu funcionamento normal, às 9h.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Amazonas (Seeb-AM), Antônio Mardônio, não haverá desconto nos dias parados para quem cumpre jornada de seis horas de trabalho. Já os bancários que trabalham no regime de oito horas, precisarão compensar o período paralisado.

“Em termos econômicos, a proposta foi igual para todos. Mas o Banco da Amazônia possui algumas causas específicas que não foram contempladas, como a falta de patrocínio do banco no plano de saúde, acúmulo e desvio de função e um plano de cargos e salários sem a participação dos trabalhadores. Portanto, os cerca de 200 funcionários do Banco da Amazônia no Estado não aceitaram", disse o vice-presidente do sindicato.

O comando nacional recomendou a suspensão da greve no Brasil após a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aumentar a proposta de reajuste salarial e garantir aumentos superiores aos do ano passado.

Na noite da última sexta-feira, a Fenaban apresentou uma proposta de reajuste para salários, gratificações e outras verbas de 8,5%, com ganho acima da inflação de 2,02%.

Para o piso da categoria, o aumento será de 9,0%, superando a inflação em 2,49%. Os valores serão pagos de modo retroativos a primeiro de setembro, que é a data-base para a categoria renegociar os contratos de trabalho.

Esse é o maior ganho real não escalonado desde 1995. Em 11 anos, a categoria acumula aumento real de 20,7%, e de 42,1% para o piso da categoria.

A greve foi aprovada na noite de 29 de setembro. Entre as reivindicações da categoria, estavam reajuste salarial de 12,5%, com a recomposição da inflação medida pelo INPC e aumento real de 5,8%, elevando o piso salarial a R$ 2.979,25.

No ano passado, os bancários promoveram uma greve nacional de 23 dias, e a categoria somente retomou as atividades após um reajuste de 8%, o que representou um ganho real de 1,82%.

Também estavam na pauta deste ano pontos como 14º salário, participação nos lucros e vales-alimentação e refeição. A Fenaban propôs um reajuste de 12,2% no vale-refeição, para R$ 26,00 ao dia, e de 8,5% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cuja regra agora será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.838, com teto em R$ 9.860.

Também está prevista uma distribuição adicional de 2,2% do lucro líquido, dividida igualmente entre todos os funcionários, com o teto em R$ 3.676.

Os bancários ainda pediam o fim de metas consideradas abusivas. O acordo entre a categoria e a Fenaban proibirá a cobrança de metas não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.

Durante o fim de semana, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orientou por ampla maioria os bancários a aceitarem as propostas nas assembleias desta segunda-feira ao redor do País. A campanha de reajuste salarial teve nove rodadas de negociações.

Os bancos públicos apresentaram propostas específicas, também aprovadas na assembleia desta segunda-feira.

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se comprometeram, entre outros itens, a contratar mais dois mil empregados até o fim do próximo ano.

A Caixa irá reajustar toda a tabela salarial em 9%, e o Banco do Brasil propôs aumento de 9% no piso e na carreira de antiguidade, mas ofereceu um reajuste de 8,5% para o valor de referência.

Fonte: Portal D24am.com

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