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Bancada do Amazonas diz que é cedo avaliar o governo Temer em relação ao Estado

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13/06/2016

O presidente interino Michel Temer (PMDB-SP) completa neste domingo 30 dias à frente do Poder Executivo e, logo após a sua nomeação – depois de o Senado ter aprovado o afastamento de Dilma Rousseff – parlamentares de todos os Estados brasileiros criaram expectativas sobre sua administração. No Amazonas não foi diferente.

O EM TEMPO buscou opiniões de deputados estaduais, federais e senadores do Amazonas para avaliar o primeiro mês do mandato de Temer e como o Estado pôde ser tratado nesse contexto. Com um discurso cauteloso, a maioria afirmou que o processo de impeachment precisa ser julgado com rapidez para que seja definido qual governo assumirá o país.

O ex-governador do Amazonas, senador Omar Aziz (PSD), frisou que há uma pequena retomada nos indicadores econômicos do Brasil e isso pode ser benéfico para a Zona Franca de Manaus (ZFM), já que o modelo econômico depende muito do resultado do país. Omar ainda acredita que o atual governo passou, até o momento, uma tranquilidade política e que uma mudança ampla ainda não pode ser avaliada, pelo pouco tempo que Temer está à frente da República. “Você não tem como avaliar um governo de um mês, porque cada dia é um fato novo que acontece agravando cada vez mais. Então depende muito do comportamento da política”.

O senador salientou que o processo de impeachment precisa ser julgado. “Até por causa da barganha de parlamentares. Não tem como você trabalhar com tudo isso, é preciso tranquilidade”, acrescentou.

Mas, na avaliação da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), nestes 30 dias conduzindo o país, Michel Temer não faz absolutamente nada a favor do Estado do Amazonas. Ela ainda o denomina como um governo atrapalhado, pois está fatiado em dois. “Ele deixou uma parte da economia a cargo do PSBD, inclusive a economia internacional, nossas relações exteriores. As outras frentes ele fatiou com os políticos e compatibilizou com os deputados e senadores que votaram a favor dele para se manter no lugar da Dilma”. Vanessa ainda afirma que caso haja votação favorável para saída da presidente afastada, o Amazonas irá sofrer porque será entregue nas mãos do PSDB, que segundo ela, é contrário à Zona Franca de Manaus.

Com uma opinião divergente, o deputado Marcos Rotta (PMDB) assinalou o diálogo como um dos pontos positivos do governo interino de Temer. Conforme o peemedebista, o governo anterior – do qual seu partido era aliado – não tinha canais de comunicação, e que hoje há uma grande facilidade para conversar não apenas com os ministros, mas também com o presidente. “Só nesses últimos dias, eu estive com o presidente quatro vezes para levar algumas demandas do Amazonas. Ele, em seguida encaminhou para os ministros resolverem”.

Para o parlamentar, com a ascensão de Michel Temer, as instituições, organismos e a própria sociedade de maneira geral passou a ter mais confiança nas ações do Poder Executivo. “Podemos já ver, mesmo de forma muito tímida, a retomada do crescimento da produção industrial no Amazonas. A economia dá sinais de recuperação, então acho que são pontos importantes. Claro que ainda nós temos muitos gargalos e demandas para serem resolvidos”, observou.

Para Silas Câmara (PRB) acredita que não tem como avaliar algo diferente e melhor para o Estado pelo pouco tempo que Temer está na Presidência, mas diz que consegue observar o esforço do presidente em melhorar a economia brasileira. “O que posso lhe garantir é que a equipe econômica está fazendo o que pode para tentar tirar o país dessa situação”. Silas ainda declara que se Temer continuar trabalhando da forma que está, para o Amazonas, diferente do governo anterior, já será um grande avanço.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado Alfredo Nascimento (PR) afirmou que ainda é muito cedo para avaliar o mandato interino de Michel Temer, mas que destaca duas vitórias neste período: as aprovações no Congresso da Meta Fiscal e da Desvinculação das Receitas da União (DRU), o que vai possibilitar ao governo federal sair da inércia.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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