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Auditores retardam liberação de cargas

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02/09/2016

Auditores da Receita Federal (RF) em Manaus deram início, ontem, a uma mobilização que retardará as liberações para entrada e saída de produtos do Polo Industrial de Manaus (PIM), maior fonte de receita doEstado.

A ação, que é parte de um movimento nacional da categoria, consistirá em um "pente fino" na fiscalização de todas as mercadorias que passam pelos postos da RF na capital amazonense, o que atrasará bastante todo o processo e poderá gerarum prejuízo de até R$ 8 bi por mês paraaeconomiado Estado.

Segundo o auditor fiscal Frederico Castello Branco, atualmente, apenas 5% do que passa pelos postos da RF recebem essa inspeção mais minuciosa. Esse percentual iráa100% durante o período da mobilização.

Os profissionais alfandegários, que atualmente ganham entre R$ 15,5mie R$ 22 mil por mês, reque-remum reajuste salarial de 19,75%, aplicado progressivamente a partir deste ano até 2019, bem como uma consolidação das suas atribuições emuminstrumentolegalúnico.

Segundo o auditor fiscal Frederico Castello Branco, a mobilização se deu por conta do descumpri-mento de um acordo feito com o governo então interino de Michel Temer em março deste ano, que propôs a tramitação célere de um projeto de lei (PL) que, se aprovado, contemplaria as duas pautas da categoria.

"Foi ogoverno naépocainterino que enviou o acordo, [que era] o PL 5864/2016, para a Câmara dos Deputados, então a gente está esperando adefiniçãodogovernoparaa aprovação dele, [...] sendo que, nas últimas semanas, os interlocutores do Michel Temer, como o Geddel Vieira Lima e o Moureira Franco, têm assinalado para uma suspensão dos acordos de reajuste do Governo Federal", declarou Frederico.

Frederico Castello Branco explicou ainda que a ação deverá continuar até que a aprovação do PL, e que a categoria só consideraria fazer uma greve em um caso extremo, "quando não houvesse mais qualquer expectativa de diálogo". "Teoricamente, não fazemos esse tipo de manifestação, porque somos uma instituição de Estado e não podemos parar de jeito nenhum", concluiu.

Fonte: Jornal A Crítica

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