02/09/2019
Notícia publicada pelo site D24AM
Alisson Castro
A realização da audiência atende uma proposta apresentada pelo deputado federal pelo Amazonas Bosco Saraiva (Solidariedade), aprovada no última quarta-feira (28), na Comissão. A data da audiência ainda será definida.
O Sínodo, que está marcado para acontecer no Vaticano, entre 6 e 27 de outubro, congregará os bispos da Região Pan-Amazônica, para refletir e partilhar o tema ‘Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral’.
Para o parlamentar, a situação dos povos da Amazônia, se destacam pelos problemas que surgem da exploração descontrolada da riqueza natural da região e que afetam a ecologia. “Entre os grandes problemas destacam-se os desmatamentos, garimpos descontrolados, grandes projetos hidroelétricos, monoculturas e desrespeito às tribos indígenas, suas culturas e territórios de domínio”.
Em outro trecho da proposta, Bosco Saraiva cita que “dentro desse contexto, há a importância da discussão sobre a relevância da Zona Franca de Manaus, especialmente no que tange à proposta de uma economia produtiva, sustentável e que respeite a Amazônia como um todo”, consta na proposta.
Ainda no texto, o deputado federal propõe que sejam convidados à audiência o cardeal Cláudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam); Cleinaldo de Almeida da Costa, reitor da Universidade do Estado do Amazonas, o professor doutor Sylvio Mário Puga Ferreira, reitor da Universidade Federal do Amazonas, o deputado estadual Josué Cláudio de Souza Neto, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, e, ainda, o vereador Joelson Sales Silva, presidente da Câmara Municipal de Manaus.
Polêmicas
A Igreja Católica afirmou na sexta-feira (30), lamentar que os bispos envolvidos no Sínodo da Amazônia sejam “criminalizados” e tratados como “inimigos da pátria”. Eles decidiram escrever uma carta para rebater acusações do governo Jair Bolsonaro e de alas conservadoras do clero, que veem na pauta do Sínodo ameaças à soberania nacional.