02/07/2015
O estudo lembra que o aumento de 1,6% no faturamento foi insuficiente para compensar a queda de 6,1% registrada em abril. Na comparação com maio do ano passado, o faturamento teve redução de 10,1%. Nas horas trabalhadas na produção, a retração alcança 10,2%, também na comparação em 12 meses. O nível de utilização da capacidade instalada é 1,1 ponto percentual inferior ao de maio de 2014.
As sucessivas quedas na atividade industrial atingiram em cheio o mercado de trabalho. O emprego caiu 0,9%, a massa real de salários diminuiu 1,2% e o rendimento médio do trabalhador recuou 0,3% em maio frente a abril, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro mês consecutivo de retração do rendimento real do trabalhador.
Na comparação com maio do ano passado, o emprego recuou 5,6%, a massa real de salários diminuiu 5,9% e o rendimento médio real do trabalhador caiu 0,4%. "A economia está em recessão e os trabalhadores estão sendo penalizados pela redução do emprego e a queda no rendimento", afirma o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
Fonte: Portal da Indústria (CNI)