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Artigo: Zona Franca Fênix

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03/08/2021

A Zona Franca de Manaus, como dizia a ex-superintendente Flávia Grosso, comporta-se, por vezes, como uma fênix. Na mitologia grega, a fênix é uma ave que morre, mas renasce das próprias cinzas continuamente. A comparação da ex-gestora continua atual. Ela se referia aos permanentes ataques contra o modelo, que de tão intensos, pareciam sentenciar o modelo à morte. Mas o modelo de desenvolvimento amazonense tem virtudes que o fazem sobreviver a mais de 50 anos. Tais virtudes ajudam a explicar como, em meio à crise causada pelo novo coronavírus, a indústria amazonense segue ampliando o volume de mão de obra contratada pelas fábricas, no momento em que toda a indústria nacional lamenta suas perdas. O Amazonas comemora, pois, a cada dia, o volume de funcionários empregados no Distrito Industrial de Manaus se aproxima do nível de mão de obra registrado na fase pré-pandemia.

Ocorre que vários produtos fabricados na Zona Franca de Manaus estão com demanda em alta nesta fase pós-pandêmica, como motocicletas, bicicletas e condicionadores de ar. Exatamente os itens que estão entre os produtos mais requisitados.

Isso não quer dizer que a Zona Franca anda às mil maravilhas e segue de vento em popa. Significa apenas que, a despeito das dificuldades e dos ataques permanentes, ainda há motivos para acreditar na viabilidade do modelo. A despeito da crise econômica já instalada, e cujos efeitos serão sentidos com mais intensidade nos próximos meses, a Zona Franca vai sobreviver, podendo, inclusive, fortalecer-se nesse mesmo período.

É claro que fatores como a próxima reforma tributária podem ter um impacto significativo nessa trajetória até agora positiva, a ponto de reverter esse caminho. Contra essa possibilidade, temos que contar com os representantes do Amazonas no Congresso Nacional. Nesse aspecto, não podemos esquecer que eleições serão realizadas em 2022, e a qualidade da nossa representação dependerá diretamente das pessoas que forem eleitas para representar o Estado e a Zona Franca de Manaus no futuro Parlamento.

Considerando os números de agora, podemos dizer que a Zona Franca terá argumentos suficientes a seu favor. São mais de 1.200 empregos diretos gerados, milhares de produtos que deixam de ser importados, e uma esplêndida arrecadação tributária que, sem a ZFM, não existiria. Cabe aos nossos representantes colocar essas vantagens na mesa neste momento tão crucial.

Fonte: Editorial - Acrítica

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