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Ar-condicionado de baixo custo avançará

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29/11/2016

A chegada do verão não será suficiente para consolidar a retomada do mercado de ar-condicionado. A demanda poderá acelerar um pouco nos próximos meses, mas deverá se concentrar em itens de baixo custo e será muito inferior ao pico visto cinco anos atrás.

Na opinião da gerente de marketing de produto da Springer Midea, Mariana Marcondes, diversos fatores contribuem para este cenário, entre eles o histórico do setor nos últimos anos. “O mercado vem de um período de incertezas, já que em 2015 a demanda que a indústria aguardava não veio. Somando retração econômica e oscilações da moeda [norte-americana], chegamos no ponto de reorganizar o mercado para que ele volte a despontar”, avalia.

Ela acrescenta que parte desta reorganização passa por atender a demanda por itens de menor custo, maior eficiência e tamanho compacto. “O ano que vem deve apresentar uma recuperação sensível, porém insuficiente para retomar patamares vistos há quatro ou cinco anos. Pode ser que ainda leve dois anos para voltarmos aos mesmos níveis. Até lá, a demanda será por produtos portáteis, de menor desembolso e com eficiência energética”, enumera.

De acordo com o diretor da consultoria GfK para a indústria de tecnologia, Oliver Rõmerscheidt, a recuperação da indústria nacional de ar-condicionado depende da retomada econômica como um todo e deve demorar algum tempo para ocorrer.

“Quando falamos de eletrodomésticos, tratamos de um setor que sofreu bastante com a crise e vem de uma série de baixas consecutivas na produção. Caso a retomada econômica ocorra conforme as expectativas, é possível que esse mercado tenha uma performance melhor na segunda metade de 2017?, prevê.

Ele espera que a volta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que teve alíquota reduzida entre 2009 e 2013 para impulsionar a venda da linha branca no período, também exerce influência na recuperação deste mercado.

“A medida estimulou a venda desses produtos, então não há sequer demanda reprimida que justifique uma corrida dos consumidores em busca de ar-condicionado. Mesmo com a chegada do verão, quem tiver a intenção de comprar um aparelho deve optar pelos mais acessíveis”, opina.

O gerente sênior da divisão de digital appliance da Samsung Brasil, Jefferson Porto, também acredita que o mercado de ar-condicionado terá um 2017 melhor e impulsionado por produtos específicos.

“Os modelos que poupam consumo de energia são destaque no nosso portfólio e devem responder bem nos próximos meses”, afirma o executivo, que reforça a expectativa de um período melhor para a indústria. “Apesar da desaceleração econômica, permanecemos confiantes na recuperação econômica e nos adaptando às demandas observadas neste mercado.”

Fonte: Eletrolar.com

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